Reforços: Bahia precisa de jogadores comprometidos com urgência!

Reforços: Bahia precisa de jogadores comprometidos com urgência!

"A gestão Diego Cerri e Bellintani na parte esportiva é deprimente"

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

A Chegada do Glorioso Técnico Mano Menezes aconteceu, coisa que pouca gente poderia crer em tempos atrás, haja vista a situação que o Bahia se encontrava até 2013, onde ninguém imaginaria que sete anos depois estaríamos num nível administrativo tão elevado como estamos hoje, gozando de uma credibilidade na parte gerencial muito evidente, enquanto torcedores. Isso não pode esquecido e temos de agradecer aos interventores e às diretorias responsáveis que abriram o clube e foram competentes nesse quesito.

 

No ano de 2020 restrinjo meus elogios à parte administrativa e ponto. No que tange a parte esportiva temos muito que nos preocupar, embora tenha tido um começo avassalador na Copa Sul-Americana, os revezes contra o River do Piauí e Ceará, respectivamente, são os maiores vexames a ser exaltados esse ano, e uma Conquista do Tri-Baiano, sem o menor brio e com toda dificuldade contra o Atlético de Alagoinhas, num gude preso tremendo.

A gente precisa entender como um clube organizado financeiramente, bom pagador aos olhos do mercado, não consegue extrair compromisso dos seus atletas, que recebem os melhores salários do Nordeste. E além disso, entender como esses marajás que estão em campo representando o clube não conseguem entregar em campo o mesmo compromisso que a instituição entrega a eles e seus familiares?

A gestão Diego Cerri e Bellintani na parte esportiva é deprimente, afinal, não se vê a cobrança devida com os atletas, apenas vemos jogadores dispersos com um sentimento de tanto faz como tanto fez. É fato que o esvaziamento dos estádios dá conforto aos atletas que não sofrem a legítima pressão da exigente, apaixonada e correta torcida do Esquadrão. O que digo é que qualquer empresa que cumpre seus compromissos tem o legítimo direito de cobrar resultados de seus funcionários e não o faz de fato.

Um presidente de clube profissional deve ser bem relacionado com todos, mas tem que ter a POSTURA DE GESTOR DE UMA INSTITUIÇÃO GIGANTE E MOSTRAR A QUEM SE CONTRATA QUE NÃO ESTÃO ALI A PASSEIO. Tem que ser amigo sim, mas não conivente com os atletas, tanto alguns estão tão confortáveis que sequer se abalam com as derrotas, atuam pessimamente e tem seus contratos renovados e outros simplesmente abaixo da crítica, pois são DEFICIENTES TÉCNICOS.

Penso que um time que tem dificuldade financeira e aporte menor que outros clubes precisa de uma base forte, para que quando a equipe precisar esta seja utilizada com segurança, sem a desculpa que são muito jovens. A base por muitas vezes salvam tanto o time quanto os cofres e dão opções aos treinadores sem que seja preciso gastar contratando.

Infelizmente eu vários clubes do Brasil a base tem sido a solução, mas mesmo com um CT moderno, o Bahia ainda não entendeu que a base deve ser protagonista e que é preciso olheiros em todo o Brasil para trazer talentos que estão por aí indo pra outras praças e trazendo resultados, inclusive em cima de nós mesmos. Além disso, não se pode perder atletas de base como aconteceu com Dimitri sem ao menos serem testados, pois se perde um ativo.

Por fim, Mano chegou, não o julgarei até os 10 dias que lhe vão ser dados após o jogo contra o Corinthians, afinal é um cara experimentado e não conhece o grupo inteiro ainda. Com certeza vai pedir reforços e pelo que penso e pelo seu KNOW ROW pedirá a dispensa de alguns “aguas de Salsicha” que compõe esse grupo e que não tem nível para jogar Série A.

Ainda reitero, há oportunidades de mercado na América do Sul, há jogadores que estão sem contrato devido à pandemia ou que não tiveram seus contratos renovados, e estão livres no mercado, à exemplo de Rithely ex-Inter e Sport, o goleiro Campaña, do Independiente, Carli ex-Botafogo, Fernando Tobio, ex-zagueiro do Palmeiras, e Nahuel Zárate, lateral, ambos do Boca Juniors, (fazendo papel de DADE), dentre outros que podem ser trazidos por empréstimo como o escanteado Leo Sena, destaque no Goiás e sem chance com Jorge Sampaoli. Se trouxer que seja com contrato de produtividade e com metas definidas, sem esdrúxulos salários e tempo de contrato reduzido, só a título de exemplo. Precisamos de profissionais comprometidos com urgência.

QUEM PENSA PEQUENO ALCANÇA RESULTADOS PEQUENOS!

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

 

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Autor(a)

Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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