No início da temporada, o Esporte Clube Bahia projetou faturar R$ 30 milhões com a venda de jogadores, no entanto, a pandemia do coronavírus que paralisou completamente o futebol por mais de 100 dias alterou os planos do clube que teve o seu lado financeiro prejudicado com a queda nas receitas. Segundo a Demonstração de Orçamento do primeiro semestre, o Bahia encerrou junho com um saldo negativo superior a R$ 40 milhões. Com isso, a diretoria acabou sendo obrigado a negociar alguns atletas, casos de Gustavo, Flávio e Caíque. O diretor de futebol, Diego Cerri afirmou que por conta da baixa no orçamento, o clube pode negociar outros atletas.
“Essa projeção foi realizada antes de começar o ano, no orçamento. Tudo o que se refere ao orçamento deste ano está indo para baixo. Se a gente conseguir, sem prejudicar a parte técnica, fazer alguma venda, que tenha reposição, tudo bem. Mas a gente vem conseguindo vender todo ano, coisa que o Bahia não fazia. Conseguimos conciliar isso com resultado. Temos quatro para cinco anos com essa política, conseguindo estruturar o clube, tendo jogadores para vender. Mas, nesse momento de pandemia, temos que dar importância para a parte técnica. Conseguimos um valor de mais ou menos R$ 15 milhões. Vamos priorizar o que precisamos, que é nosso time”, afirmou Cerri, em entrevista ao ge.
A principal venda do Bahia esse ano, até aqui, foi do volante Flávio para o Trabzonspor, da Turquia por cerca de R$ 8 milhões, mesmo clube que pode contratar o volante Gregore. Apesar da necessidade de fazer caixa, Cerri frisou que a prioridade é na parte técnica.
“Tivemos que vender alguns jogadores, não atingimos o valor para o ano inteiro, mas o ano ainda não acabou. O ano, na verdade, acaba em fevereiro, que é quando o Campeonato Brasileiro acaba. Pode ser que alguma coisa aconteça nesse período. Mas temos que ter uma prioridade na parte técnica”, complementou o dirigente.