Fernandão mira títulos pelo Bahia para justificar o status de “ídolo”

"Fiz muita reflexão. Uma dessas é poder conquistar mais títulos"

Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia

Natural do Rio de Janeiro, Fernandão defendeu o Bahia pela primeira vez em 2013, emprestado pelo Atlético-PR, e ficou menos de um ano. Chegou em abril e logo caiu nas graças da torcida com gols e muita vontade dentro de campo. No total, foram 41 partidas e 18 gols, 15 deles na Série A em que esteve em campo 34 vezes. Após se destacar, foi contratado pelo Bursaspor, da Turquia, e no mesmo país defendeu também o Fenerbahçe, ambos com sucesso. Chegou ao Al Wehda no meio de 2018, porém, pouco entrou em campo e passou momentos complicados na época. Ele acumula passagens ainda por América-RJ, Tombense, Flamengo, Volta Redonda, Paysandu, Macaé, Democrata, Guarani-SP e Palmeiras.

 

Retornou ao Esquadrão em janeiro de 2019, contrato por R$ 4,5 milhões, tendo uma recepção calorosa da torcida no desembarque em Salvador. Porém, longe daquele jogador de 2013, não consegue render o esperado, além disso, tem a concorrência do centroavante Gilberto, titular incontestável. De 2019 para cá, Fernandão atuou em 56 jogos e marcou 13 gols. Esse ano, foram 8 jogos e nenhum gol marcado, apenas um jogo como titular pelo time de aspirantes.

Para o centroavante de 33 anos, a paralisação serviu para refletir sobre muitas coisas e a retomada dos jogos será uma oportunidade de recomeçar. “Esse retorno é óbvio que é o recomeço do futebol. Infelizmente parou de uma forma que ninguém queria que parasse, mas foi um tempo para se repensar, ajustar o futebol também. Creio que o futebol vai melhorar. A gente está ansioso por esse recomeço. Me preparei para isso. Espero que essa preparação obtenha resultados. Não pessoais, mas que possam ter um êxito de todo o grupo. Espero poder retribuir da melhor forma. Que esse recomeço a gente possa conquistar títulos”, disse o jogador.

A pausa no calendário serviu também para o atacante traçar metas. Ele afirmou que não se vê como ídolo e mira títulos importantes para começar a se considerar como ídolo. “Fiz muita reflexão. Uma dessas é poder conquistar mais títulos. Vejo muitas pessoas mandando mensagem, falando “ídolo, ídolo”. Não me considero ídolo. Um Campeonato Baiano não é o suficiente para se tornar ídolo. Posso considerar a partir de uma Copa do Nordeste, uma Sul-Americana. Objetivo maior pata me tornar ídolo é levar o time a uma Libertadores”, declarou.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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