À espera de autorização do poder público, a Federação Bahiana de Futebol ainda não tem uma data definida para o retorno do Campeonato Baiano, que foi paralisado no dia 17 de março. Em entrevista ao site Globoesporte, o presidente da FBF, Ricardo Lima, afirmou que tem um cronograma em trabalho, porém, respeita os decretos e aguarda a liberação para definir uma data para o retorno da competição estadual. De acordo com ele, haverá um tempo para que os clubes se preparem, além disso, a FBF estuda uma ajuda financeira aos clubes. No começo desta semana, o Governo da Bahia prorrogou a proibição de jogos de futebol até o dia 21 de junho.
“Ainda sem data, temos um cronograma, onde daremos tempo aos clubes para uma pré-temporada, assim como os árbitros, porém tudo depende da liberação do governo e, logo em seguida, das prefeituras municipais onde temos praças esportivas”, disse e completou sobre a ajuda aos clubes: “Iremos apresentar a eles o que estamos pensando, sabendo que as dificuldade estão para todos, lógico que iremos ajudá-los de alguma maneira”, disse o dirigente.
De acordo com Ricardo Lima, ainda não há nenhuma conversa com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o que ocorrerá com os estaduais e o Campeonato Brasileiro. Na visão dele, após a liberação é que serão definidas as datas para as duas competições. “Todos trabalham para a retomada do futebol. Na hora que conseguirmos, teremos que encontrar as datas para ambos”, opinou.
O Campeonato Baiano paralisou no dia 17 de março, restando duas rodadas para o término da primeira fase. Oito times disputam quatro vagas para a semifinal do Campeonato Baiano, sendo que o Bahia lidera com 15 pontos, seguido por Jacuipense, Bahia de Feira e Vitória, formando o G-4. Atlético de Alagoinhas, Juazeirense, Fluminense de Feira e Vitória da Conquista tentam beliscar uma vaga. Doce Mel e Jacobina disputam para ver quem se salva do rebaixamento. Vale lembrar que o futebol já está suspenso há mais de dois meses e com o calendário curto, o Baianão (assim como outros estaduais) está ameaçado de não ser retomado, ainda que a FBF garanta que será concluído.