Após autorização das autoridades, o clubes cearenses retomaram as atividades presenciais. O Fortaleza montou ma estrutura para garantir que todos os funcionários cumprissem um rigoroso protocolo de segurança na reapresentação ao clube. Com o apoio do Laboratório Argos, o Leão do Pici realizou avaliações específicas para COVID-19 além de vacinação para H1N1, seguindo a todas as normas técnicas de biossegurança. Em coletiva na última segunda-feira, o volante Juninho, exBahia, revelou ter tido muita dificuldade quanto ao cumprimento do protocolo realizado pelo Fortaleza e também pelo Governo do Estado, principalmente com a realização do teste da covid-19.
“A maior dificuldade tem sido o teste (para detecção da Covid-19) porque tenho desvio nasal e isso me incomoda muito”, disse o jogador. A testagem para detecção acontece também pelas narinas.
Juninho falou sobre os treinos online e destacou como fundamentais para que o condicionamento seja feito com maior rapidez presencialmente. “Acho que os treinos online foram muito importantes. De 25 a 30 dias fizemos esse treinamento e acho que isso ajudou muito no retorno. Acho que a parte física depende muito do individual de cada jogador e da dedicação, então acho que quando se fala dessa parte, se está treinando com 30 jogadores ou não, pouca coisa vai mudar”, comentou o volante tricolor.
Natural do Rio de Janeiro (RJ), Juninho foi revelado na base do Madureira, passou por América-RJ, Serrano-RJ, Duque de Caxias e só deixou o Estado em 2013 quando acertou com o América-MG. Depois retornou ao Duque de Caxias e foi vendido ao Tombense. Chegou ao Bahia após chamar atenção atuando pelo Macaé na Série B de 2015, ainda que o time carioca tenha sido rebaixado para Série B naquele ano.
Na sua primeira temporada pelo Esquadrão, Juninho se destacou e virou titular absoluto marcando 11 gols em 55 jogos na temporada 2016, tendo como principal arma o chute de longa distância e sendo peça importante na campanha do acesso do tricolor à elite do futebol nacional. Em 2017, atuou 51 vezes e anotou 5 tentos, porém, diferente de 2016, não foi titular e na maioria das vezes em que jogou saiu do banco de reservas, inclusive, chegando a reclamar da reserva. Em 2018, foi emprestado ao Ceará, e foi peça importante na campanha de permanência do clube na Série A. Em 2019, após atrito com o técnico Enderson Moreira, acabou trocando o Vozão pelo maior rival, o Fortaleza, onde se destaca com bons números.