Questionado sobre o interesse do Esporte Clube Bahia no meia Jean Carlos, do Náutico, o presidente Guilherme Bellintani admitiu que vem observando o jogador há mais de dois anos, porém, negou que tenha feito uma proposta e afirmou que seria irresponsabilidade investir em contratação neste momento de crise por conta da pandemia do coronavírus. No entanto, informações divulgadas pelo portal “Bola Vip”, em parceria com a equipe do “Info Bahêa”, dão conta de que o Esquadrão segue monitorando a situação do meia Jean Mota, do Santos, um desejo antigo da diretoria. O atleta tem contrato com o Peixe por mais duas temporadas e meia, mas vem amargando o banco com o técnico português Jesualdo Ferreira.
Jean Mota foi artilheiro do Santos no Campeonato Paulista de 2019 com 7 gols marcados em 15 jogos, mas na atual temporada só disputou quatro partidas, nenhuma como titular pelo Peixe, e não balançou as redes ainda. De acordo com informação de Lucas Musetti, setorista do clube no site da Gazeta Esportiva, o presidente José Carlos Peres pensa em negociá-lo após o retorno do futebol, paralisado pela pandemia do Coronavírus, porém, com a crise instalada no futebol diante da pandemia do coronavírus, o clube santista pode aceitar até uma proposta por empréstimo para ele ter mais minutos em campo. Aos 26 anos, o meia vem sendo reserva de Diego Pituca no time de Jesualdo.
No início de 2019, o Bahia chegou a encaminhar um empréstimo, mas o técnico Jorge Sampaoli barrou a saída do jogador que acabou se destacando no primeiro semestre, sendo artilheiro no Paulistão, mas no segundo semestre caiu de produção e terminou o ano como reserva. O Esquadrão voltou a tentar contratar o meia Jean Mota em dezembro do ano passado, desta vez de forma definitiva oferecendo ao Santos a quantia de R$ 5 milhões, no entanto, na época, a proposta foi recusada pelo presidente José Carlos Peres, que aguardava uma oferta do futebol europeu e até estipulou um preço para negociar o jogador, de 3,5 milhões de euros (R$ 16 milhões) para o exterior e R$ 10 milhões para o mercado nacional, algo difícil de acontecer no cenário atual. O Peixe possui 80% dos direitos econômicos do meia.