A torcida pediu e a diretoria do Esporte Clube Bahia foi atrás do tão aguardado camisa 10. O clube anunciou nesta segunda-feira a contratação do meia Rodriguinho, que defendeu o Cruzeiro na temporada passada, mas não aceitou a readequação salarial (de R$ 150 mil) imposta pela diretoria celeste após o rebaixamento para Série B e decidiu deixar o clube. Ele chegou a um acordo perdoando parte da dívida que tinha direito a receber e rescindiu o vínculo. Ele assinou contrato até o final de 2021 e o Esquadrão ficou com 40% dos direitos econômicos. O jogador, de 31 anos, é o sétimo reforço anunciado pelo Esquadrão para a temporada 2020. Antes dele, chegaram os laterais Juninho Capixaba e Zeca, o volante Jadson, o meia Daniel e os atacantes Rossi e Clayson.
Para contratar o meia de 31 anos, o Bahia superou a concorrência de clubes do futebol brasileiro e do exterior. Prevaleceu a vontade de Rodriguinho de permanecer no Brasil, por causa do nascimento de seu filho. Rodriguinho atuou apenas 20 jogos em 2019 com a camisa do Cruzeiro, marcando 8 gols, porém, passou um período se recuperando de lesão. Esse ano, recebeu a camisa 10 e jogou os dois primeiros jogos pelo Campeonato Mineiro, mas após decidir não permanecer na Toca da Raposa, foi liberado dos treinos até chegar a um acordo para rescisão.
Natural de Natal, Rodrigo Eduardo Costa Marinho tem 31 anos e surgiu nas divisões de base do ABC, onde se profissionalizou. Acumula passagens ainda por Bragantino, América-MG, Grêmio, Al Sharjah dos Emirados Árabes Unidos, Pyramids FC do Egito, mas foi no Corinthians onde teve seu melhor momento na carreira. Após primeira passagem apagada pelo Timão em 2013, retornou em 2015 sendo peça importante na conquista dos títulos do Campeonato Brasileiro de 2015 e 2017. Ficou no Parque São Jorge até 2018, quando foi negociado com o clube do Egito, mas voltou ao futebol brasileiro em 2019 contratado pelo Cruzeiro.