Após a segunda decepção no ano, que era uma pedra praticamente cantada, o presidente Guilherme Bellintani concedeu entrevista agora para tentar justificar a derrota no clássico BA-VI deste sábado. Entre todos os assuntos, o de maior interesse era sobre uma possível demissão do técnico Roger Machado, que ouviu os gritos de “Adeus” do torcedor tricolor na Arena Fonte Nova. Porém, a diretoria garantiu que o treinador segue no cargo. Segundo o mandatário, a análise será feita como um todo e não por dois resultados negativos: “O trabalho de Roger é avaliado pelo ano passado e esse ano. Estamos fazendo análise do todo, e não de circunstâncias. A gente já começa a ouvir “troca de treinador” da torcida. É natural. A torcida está chateada. Se a gente entender que falta jogador, que o trabalho não está atendendo ou que o clube não está dando estrutura, a gente vai mudar”.
“Sempre nos momentos difíceis, que a gente entende que o presidente tem que mostrar a cara, eu tenho aparecido. Não sou um presidente que se esconde. Nos momentos ruins me cobro de aparecer mais. Não adianta dar o remédio errado. Isso vai piorar a doença. Hoje o defeito foi outro. Tivemos defeitos individuais. Tanto no Douglas quanto na quantidade de gols que perdemos. Do outro lado, o adversário teve felicidades. Perder um clássico após 12 sem perder não é demérito. O fato de ter 12 sem perder significa que nos últimos 13 perdemos um. Não estou feliz, mas algumas horas os tabus caem. Alguma hora poderia acontecer. São três anos de gestão. Confesso que fiquei muito mais indignado com o jogo de quarta do que com o jogo de hoje. Saio profundamente chateado. Mas ao mesmo tempo, acho que o jogo de quarta me indignou mais”, completou.
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