Além da busca por reforços, o Esporte Clube Bahia também trabalha para manter seu principal jogador ou, se vender, receber um valor significativo. Em entrevista coletiva na sala de imprensa da Cidade Tricolor, o Diretor de Futebol Diego Cerri falou sobre a recusa da proposta de um clube dos Estados Unidos pelo volante Gregore, que girava em torno de R$ 17 milhões por 80% dos direitos econômicos do jogador de 26 anos que tem vínculo com o Esquadrão até o final de 2021. O clube baiano tem 90% direitos do atleta. Segundo o dirigente, para o atleta sair, será preciso uma oferta com valor significativo. Além disso, destacou que a prioridade é ter uma equipe forte para buscar conquistas importantes em 2020.
“Algum tempo atrás o Bahia teria perdido atletas com mais facilidade. Hoje em dia, se acontecer, será por retorno financeiro maior. São situações que a gente tem que analisar com calma. Situação do atleta, do clube. Ter propostas altas por atletas do Bahia significa que temos bons valores. O clube está bem estruturado. Se o atleta sair, vai entrar valor significativo no caixa para continuar o projeto. Nossa prioridade é ter uma equipe forte para buscar um ano bom, com conquistas. O campo, nesse processo, é fundamental. Estamos nos estruturando em todos os sentidos. Passos largos na evolução do clube”, afirmou.
Gregore chegou ao Bahia como uma aposta após defender o Santos no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2017, emprestado pelo São Carlos-SP até o final de 2018, no entanto, despontou rápido o que fez com que a diretoria tricolor adquirisse o seu passe em definitivo em maio do ano passado, desembolsando R$ 1 milhão por 50% dos direitos econômicos. Depois, o Bahia acabou comprando mais 40% dos direitos econômicos do camisa 26 (sem revelar valores) passando a ter 90% dos direitos. Seu contrato com o Esquadrão de Aço é válido até 2021.