O Esporte Clube Bahia aos poucos vai resgatando o seu prestigio também fora das quatro linhas. Neste quesito, o clube faz uma excelente campanha no Campeonato Brasileiro da Série A, ainda que pese os últimos resultados que não foram bons, no entanto, mantém o clube na faixa de classificada projetada, além do FIM daquela sentença “Disputar para não cair” que fazia parte da história do clube em todas as vésperas do Campeonato Brasileiro. Fora de campo o clube é visto com respeito e, sobretudo, tratado como um dos grandes do futebol brasileiro e despachadamente o maior do nordeste, no âmbito regional, o tricolor de aço já não tem adversário visível.
Na área administrativa o clube vive uma situação instável com duas boas gestões, ambas, eleitas com o aval e voto do seu torcedor. A imagem do tricolor está em plena valoração através de ações que foram implementada pela última gestão onde estão sendo abordado temas nacionais, alguns antes tratados como tabus, além dos temas atuais como petróleo derramando nas praias do Nordeste, situação onde o clube se manifestou, protestou utilizando a sua camisa.
Essa atuação presente e atuante resultou no reconhecimento além das fronteiras via o respeitado jornal britânico The Guardian que classificou o Bahia como “o time de futebol mais progressista do Brasil” pelas ações como redução no valor dos ingressos, campanhas de combate ao racismo e violência contra LGBTQs.
“Nos últimos dois anos, o clube desenvolveu uma reputação como o clube mais democrático e socialmente envolvido no país, realizando campanhas sobre questões como racismo, direitos LGBTQ, demarcação de terras indígenas e tratamento de torcedores em estádios de futebol. Ao mesmo tempo, eles conseguiram reduzir os preços dos ingressos, aumentar as receitas, pagar parte da dívida que estava prejudicando o clube e melhorar seus resultados em campo”, disse o jornal.