Técnico do Bahia analisa empate com o Palmeiras e fala sobre o VAR

Técnico do Bahia analisa empate com o Palmeiras e fala sobre o VAR

"Estamos nos adaptando à tecnologia", disse ele sobre o VAR

Técnico do Bahia analisa empate com o Palmeiras e fala sobre o VAR
Foto: Reprodução

Após o empate por 2 a 2 com o Palmeiras, na tarde deste domingo, no Allianz Parque, em São Paulo, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva e fez uma análise do jogo. Segundo o treinador, se a expulsão tivesse acontecido antes do primeiro gol de Dudu, o Esquadrão poderia ter uma sorte maior e sair de campo com o triunfo. No mais, o treinador viu um confronto equilibrado e no fim um resultado justo pelo que as duas equipes apresentaram em campo. O comandante tricolor também falou sobre o VAR, que foi decisivo apontando dois pênaltis para o Bahia, ambos marcados pelo atacante Gilberto.

 

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“Jogo equilibrado no geral. O Palmeiras naturalmente, por jogar em casa e pela dificuldade que a gente teve, principalmente no início da partida em ter paciência e confiança para circular a bola. Nós circulamos no nosso campo, mas não atacamos em profundidade. O Palmeiras abriu o placar numa roubada de bola no nosso campo. Não propriamente numa jogada criada, mas em uma pressão forte no nosso campo. Depois, quando a gente acalmou os ânimos na partida, conseguiu jogar e teve algum volume de jogo no campo do Palmeiras. A minha mexida no intervalo, depois da expulsão, foi para ter mais presença de área, atacar as profundidades com os laterais e tentar cruzamentos. Nas duas oportunidades, que foram pênalti, as jogadas aconteceram como as substituições foram previstas. Acho que alternaram momentos”

“Resultado foi justo. Se alternaram momentos em que cada um podia ter definido. Quando estava 11 contra 11, o Palmeiras abriu o placar, a gente não conseguiu jogar. Correu risco de o Palmeiras abrir o segundo gol. Nós poderíamos ter diminuído nossa chance de empatar ali. Quando estávamos em igualdade numérica, o Palmeiras teve oportunidade de fazer o segundo gol. Quando ficou com um a menos, nós tivemos a oportunidade de gol, empatamos. E sofremos o gol com um a mais, numa jogada de lateral, um mal posicionamento defensivo. A gente comemora esse ponto fora, mas, se tivéssemos ficado com a superioridade numérica, com 10 minutos de jogo, talvez a gente tivesse uma sorte maior”, disse.

“Estamos nos adaptando à tecnologia. Os profissionais precisam ser bem treinados para municiar a tecnologia a nosso favor. O VAR veio para ficar. Só pontuo duas questões. Primeiro, a falta de protagonismo, principalmente nas marcações de impedimento. Por vezes, o impedimento é de dois metros à frente do marcador, e o bandeira espera a jogada terminar para finalizar. Não precisa. O VAR tem que ver como lance de mão se bateu na mão ou não e chamar o árbitro para interpretar o lance. O VAR não tem que interpretar. Quem tem que interpretar é o árbitro do campo e dizer se aquela mão foi penalidade. Quando se perde quatro minutos para saber se a bola bateu na mão ou não, ou é câmera mal posicionada ou gente demais querendo apitar o jogo de outro lugar que não do campo”

Com o resultado, agora são sete jogos do Bahia sem vencer fora de casa na Série A, com três derrotas (Botafogo, Athletico-PR, Internacional) e quatro empates (Chapecoense, Ceará, São Paulo e Palmeiras), porém, soma mais um ponto importante e se mantém no décimo lugar com 20 pontos. Na próxima rodada, o time de Roger Machado recebe o Goiás, domingo, às 19h, na Arena Fonte Nova. Já o Verdão mantém a invencibilidade no seu estádio, porém, perde a chance de diminuir a distância para o Santos que no sábado perdeu para o São Paulo por 3 a 2 no Morumbi.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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