Anunciado na última sexta-feira (5) como novo reforço do Esporte Clube Bahia para a sequência da temporada, o meia Alejandro Guerra custou ao Palmeiras US$ 3,7 milhões (cerca de R$ 11,7 milhões, na cotação da época), valor bancado pela Crefisa, para contratar o melhor jogador da Copa Libertadores de 2016 vestindo a camisa do Atlético Nacional. No entanto, não vingou pelo clube paulista e esse ano sequer entrou em campo. Com o empréstimo de seis meses ao Esquadrão, o clube paulista pensa em valorizar o atleta para recuperar ao menos uma parte do valor investido. O Tricolor vai arcar com 70% do salário do venezuelano, enquanto os 30% ficará sob responsabilidade do Verdão.
Em 2017, Guerra fez 38 jogos e marcou 7 gols. Em 2018, pouco entrou em campo, passou 4 meses se recuperando e quando entrou foi saindo do banco. Jogou 23 partidas e anotou apenas um gol. Já em 2019, o venezuelano ainda não atuou. Ao todo, marcou oito gols em 62 partidas. O venezuelano também estava na mira do Vasco de uma equipe da Colômbia, de acordo com informação do site UOL Esporte. Uma das exigências do clube paulista para fechar o empréstimo foi a renovação do jogador por mais um ano, desta forma, ele assina novo vínculo até o final de 2020.
Guerra é o segundo jogador do Palmeiras emprestado ao Bahia em uma semana. Na última quarta-feira, a diretoria acertou com o zagueiro Juninho também até o final do ano. O defensor, inclusive, já desembarcou na capital baiana nesta quinta-feira para realizar exames médicos e assinar contrato. Comprado pelo clube alviverde por R$ 10 milhões junto ao Coritina em maio de 2017, Juninho fez apenas 25 jogos (22 em 2017 e 3 em 2018), foi emprestado ao Atlético-MG, onde atuou 4 vezes, retornou e esse ano ainda não jogou. Eles irão se juntar ao atacante Artur, que também pertence ao Verdão.
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