O desejo de boa parte da torcida de ver Régis novamente vestindo a camisa do Esporte Clube Bahia não será atendido, pelo menos em 2019. Após retornar do Al Wehda, da Arábia Saudita, onde estava desde setembro, porém, não atuou um jogo sequer por não ter conseguido o registro no TMS (Transfer Matching System) da FIFA, o Meia não está nos planos do clube para a atual temporada e tem o futuro incerto.
O próprio Enderson Moreira descartou o retorno de Régis alegando estar bem servido no setor e ter o espaço restrito para o atleta. No elenco atual, o treinador conta com Guilherme, Ramires e Shaylon, porém, Guilherme até agora não mostrou para que veio. Em entrevista ao “Podcast 45”, o treinador frisou que apesar de Régis ser um grande jogador, a saída foi uma opção dele e que “de alguma forma, terá que arcar com as consequências e busca o seu caminho”.
“Tivemos um menino (Ramires) que chegou e tomou conta daquele espaço, agora a gente fez algumas aquisições, e estamos muito feliz. O espaço está muito restrito com um tipo de contratação nesse sentido. Foi uma opção dele e ele tem que, de alguma fora, arcar com as consequências, buscar o seu caminho. É um grande jogador, mas no momento, pra gente, estamos bem servidos ali”, disse o treinador.
Em 117 partidas pelo Esquadrão, Régis marcou 23 gols. Ele chegou ao Bahia em 2016, emprestado pelo Sport-PE, após passagem apagada pelo Palmeiras. Na primeira temporada pelo tricolor, marcou 4 gols em 26 jogos. Em 2017, deslanchou e foi peça importante na conquista da Copa do Nordeste, marcando 13 gols em 49 jogos no ano. Acabou sendo envolvido na negociação pelo goleiro Jean e ficou em definitivo no Tricolor. Em 2018, manteve as boas atuações, atuando 43 vezes e marcando 6 gols, atraindo a atenção do Al-Wehda que pagou para ter o jogador por empréstimo.