Criador da camisa amarela da Seleção Brasileira, o escritor Aldyr Schlee morreu na noite desta quinta-feira, aos 83 anos. Ele lutava contra um câncer de pele desde 2012 e estava internado há 10 dias no Hospital Beneficência Portuguesa, em Pelotas. Passou por várias cirurgias para tentar conter o espalhamento da doença, mas não resistiu.
Schlee se tornou parte da história da Seleção em 1954. À época, um concurso buscava criar um novo uniforme para a equipe, após a decepcionante Copa do Mundo de 1950. No torneio marcado pelo Maracanazo, a camisa era branca.
O velório de Schlee acontece desde as 7h desta sexta-feira, no Memorial Pelotas Cemitério Parque. O enterro está marcado para as 17h. A prefeita da cidade, Paula Mascarenhas, decretou luto oficial de três dias e lamentou a morte do escritor e torcedor do Brasil de Pelotas no Facebook.
Natural de Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, Schlee era torcedor celeste — curiosamente, o adversário do Brasil em amistoso às 18h (de Brasília) desta tarde. Além de escritor, ele era jornalista, tradutor, Doutor em Ciências Humanas e professor universitário de Direito Internacional, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Venceu o prêmio Esso de jornalismo em 1963 por uma reportagem sobre o xisto betuminoso no Rio Grande do Sul.
LEIA MAIS
- Com desfalques e reforços, Bahia está pronto para enfrentar o Atlético-MG
- Campeonato Baiano de 2019 deverá ter jogos às 10h aos domingos
- Chances de rebaixamento do Vitória diminuem após término da 34ª rodada
- “Bahia joga bonito, e joga”, diz Tite, técnico da Seleção Brasileira
- O sofrimento continua: O que precisa o Vitória para evitar o rebaixamento?
- CBF define arbitragem para o jogo Atlético-MG x Bahia no Independência