O Bahia do técnico Enderson Moreira é um time sem personalidade

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Tragédia anunciada. Os mais otimistas torcedores do tricolor ainda tinham fé que a estrela do Bahia brilhasse ao final dos noventa minutos contra o Sampaio Corrêa no último sábado. Havia afirmado desde as semifinais que do jeito que jogamos contra o Ceará, mesmo tendo a sorte de vencermos em Fortaleza, que não estávamos credenciados a ganhar o título.

Embora fosse uma equipe covarde quando saía dos seus domínios, o Bahia de Guto Ferreira era muito forte em casa, tinha um padrão de jogo que assustava quem o visitava, o Bahia do interino manteve a mesma pegada de Guto, mas o Bahia de Enderson Moreira é um time sem personalidade, um time que não é proativo nem reativo, uma equipe que aceita a imposição do adversário como se visitante fosse em sua própria casa.

No sábado vimos um show de horrores, já começou pela lateral direita, e aí não responsabilizo o técnico, depois manteve em campo até o apito final o Edigar Junio que vinha de um longo período de inatividade totalmente sem ritmo de jogo numa tentativa desesperada de tentar povoar a área adversária, mas sem nenhum equilíbrio. Como o Lázaro Sampaio disse em seu belo texto, temo pelo futuro do Bahia.



Quando falei em meu texto anterior sobre contratações fui interpelado por alguns como se não houvesse necessidade de qualificar esta equipe, que sei, tenho consciência que não é uma equipe ruim, mas precisa ser melhorada, e embora pareça que esta equipe seja, talvez, um pouco mais qualificada que a de 2017, o conjunto anterior era mais forte, e o técnico que encerrou o ano passado, este sim tem o “perfil vencedor” como disse querer o presidente tricolor, mas que depois nos traz primeiro o Guto Ferreira, que não foi tão mau quanto pensamos que fosse, o maior problema com o Guto foi a mágoa que ficou na torcida.

Depois nos enfia goela abaixo o Enderson Moreira, nada contra a pessoa, mas o profissional além de subir o América Mineiro da 2ª para a 1ª divisão não tem histórico de vencedor, não tem “PEDIGREE”. E para finalizar o Lázaro Sampaio foi extremamente feliz ao expressar seus sentimentos no tocante ao futuro do Bahia nas competições que ainda nos restam este ano, se não melhorarmos e muito perderemos a vaga da Copa do Brasil para o Vasco que estava praticamente sepultado, não teremos êxito na Sul-Americana já nesta fase e estaremos fadados à segunda divisão. E torçamos para que o Ceará não reaja, pois a lanterna do brasileiro nos espera.

Juscelino Santiago dos Santos, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.

 

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Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

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