Fala, Nação Tricolor!
Estou de volta, após 3 porradas consecutivas, pra falar do nosso Esquadrão e tô virado na porra.
Primeiramente, fui um dos primeiros a criticar a vinda do Guto Ferreira para o Bahia, dizendo que foi um gol contra de Bellintani. E na época me chamaram de corneteiro e disseram que era “mimimi” porque ele havia deixado o Bahia para ir para o Internacional. Fiquei na minha e torci pelo sucesso do Gordiola.
Aí Guto chega, organiza o time após 2 fracassos e começa a fazer o Bahia a jogar bem. Ou, no mínimo, vencer. Resultado, Bahia Campeão Baiano após 2 anos. Classificado para fase seguinte do Nordestão, como já virou rotina nos últimos 3 anos. Passou de fase na Sulamericana e goleou o Vasco no primeiro jogo da Copa do Brasil. Mas… veio o Brasileirão.
Com a mudança de nível dos clubes, o Bahia deixou de vencer fora de casa. Fez a pior campanha da história jogando fora, perdendo todas quatro partidas iniciais e não marcando nenhum gol. Pra piorar, empatou em casa 2 partidas e perdeu mais 1. Duro início de campeonato para todos. Óbvio. Mas trocar o treinador ainda no vestiário? E quatro dias antes de um jogo contra o Paraná, penúltimo colocado? Que burrice da porra é essa? Porque não esperou o jogo fora contra um time da segunda página da tabela? Mas não. Bellintani quis jogar pra Torcida, e fez seu segundo gol contra. A culpa não era SOMENTE de Guto. Era da diretoria, também.
A direção do Bahia é a principal responsável pelo fiasco em Curitiba. Não contratou ninguém pro Brasileiro. “Ah, mas não tinha dinheiro…”. Certo, mas quando Guto saiu logo apareceu a negociação de um centro-avante, segundo o diretor de futebol do time.
Aspirante ao rebaixamento?
Bellintani optou por tentar enganar a Torcida. Contratando jogadores jovens e baratos, com a desculpa de serem reforços para o time de aspirantes, mas aos poucos foi empurrando eles no principal, pra ver se colava. Não colou. Tirou Guto para encobrir a sua própria incompetência. Mas o diabo é sujo, e nessa partida jogou a merda no ventilador,
Na beira do campo, o técnico do time de aspirantes. Assumiu na segunda-feira e quis mudar o esquema do time em 2 dias de treino. Ressuscitou a famigerada linha de 3 volantes, extinta do Bahia há pelo menos uns 3 anos. Inventou um terceiro volante que veio para o time de aspirantes, Flávio.
Com o time se arrastando em campo, lento na transição e sem enfiadas de bola, ainda assim o Tricolor de Aço foi melhor que os donos da casa. Erravam na finalização, como antes, mas quase tomaram 1 gol, que seria o primeiro de um time da segunda página da tabela atual.
Com um melancólico 0x0 no placar, voltou com a mesma formação, quem aspirava mudança, se decepcionou. O time piorou. O Paraná chegou ao gol numa tabela rápida pelo lado direito da defesa, igualzinho aos gols que tomamos contra o Flamengo. Mas nem dá pra comparar a qualidade dos jogadores do líder isolado do campeonato com o do Paraná, que mesmo vencendo, não saiu do Z4. 1×0 pros caras.
Aí o interino resolveu mudar. E pra variar, mudou errado. Quando todos esperavam Régis, ele colocou… Fernandinho, que veio para o time de aspirantes, no lugar de Elton. Depois tirou Zé Rafael e colocou Rég… não, colocou outro jogador que veio para o time de aspirantes. Ítalo entrou e Régis, que já decidiu vários jogos inclusive mudando a postura do time em campo, foi preterido. Por fim, tirou Vinicius e colocou Allione. PQP! Velho, esse cara parece que não assistiu jogo nenhum do Bahia. Aí foi só sofrer até o fim, tomar pau de um time ridículo, e segurar a vice-lanterna, que era deles.
Bora Baêa Minha Porra!
Bora acordar, sinhas miséra! O Bahia, com Guto, havia perdido para Internacional, Palmeiras, Sport e Flamengo, fora. E para o Grêmio em casa. Coincidentemente, todos estão entre os 8 primeiros colocados da competição, assim como o São Paulo com que empatamos em 2×2. Agora, sem o gordo pra gente culpar, perdemos para um time aspirante ao rebaixamento. Lamentável.
Vamos ver agora qual será a atitude da diretoria. Vai demitir quem pra tirar o deles da reta, dessa vez?