Bahia busca treinador com novas ideias e não para apagar o incêndio

Mesmo contrariando quase a totalidade da torcida, a atual diretoria do Esporte Clube Bahia resolveu trazer de volta Guto Ferreira, que deixou o clube no início do Brasileiro de 2017 para comandar o Internacional na Série B, porém, foi dispensado antes do término na segundona quando o acesso já estava quase garantido por conta de uma sequência de resultados negativos.

Cinco meses depois de sua chegada, “Gordiola” se despede deixando o Bahia na 18ª posição com 8 pontos, todos eles conquistados em Salvador, já que fora o aproveitamento foi ridículo, 4 jogos e 4 derrotas, nenhum gol marcado e 9 sofridos. Ainda assim, conquistou o Campeonato Baiano 2018, além da classificação para as semifinais da Copa do Nordeste e para a segunda fase de Copa Sul-Americana. Ao todo, somou 33 jogos, com 18 triunfos, 6 empates e 9 derrotas – aproveitamento de 60,6%.

Com a saída de Guto, a diretoria vai ao mercado em busca de um novo treinador. Nomes disponíveis não faltam e na lista aparece Paulo César Carpegiani, que treinou o tricolor em 2017 livrando do rebaixamento e colocando perto da vaga na Libertadores em certo momento. Em entrevista nesta segunda-feira, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani falou sobre o perfil do novo técnico e para ele tem que alguém que traga novas ideias e que chegue para ficar bastante tempo. Veja abaixo.



“Primeiro a gente tem que salientar que dentro do clube é uma unanimidade que a troca de treinador muito frequente não é benéfica ao clube. Acho que não é benéfica ao futebol, mas tem momentos que você analisa isso. Não é um fato isolado, mas um acúmulo de situações que acaba gerando um certo desgaste, que você precisa oxigenar e trazer uma pessoa que venha com um olhar diferente, que possa trazer novas ideias e acrescentar. O nosso anseio é que a gente consiga no mercado identificar uma pessoa e que a gente trazendo esse treinador ele possa durar bastante tempo no comando o Bahia. Existe no futebol aquela história de trazer treinador tiro curto, que se desgasta rápido, mas que extrai tudo do jogador naquele momento. Não é o que a gente pensa. Conversamos com o elenco hoje, a gente se encontra em uma situação difícil no campeonato, não podemos deixar o tempo passar mais. Mas a gente tem que se dedicar mais. Não vamos trazer um treinador que venha apagar o incêndio, não é esse o objetivo”, disse.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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