Após quase um ano de luta e muito sofrimento, o zagueiro Jackson finalmente se aproxima do retorno aos gramados, para felicidade do jogador, dos amigos e familiares, e da torcida do Bahia. Esta semana, o atleta calçou chuteiras e desceu para o gramado do centro de treinamento, algo muito especial e bastante comemorado por ele que, inclusive, abriu o coração e falou o tempo que ficou inativo e a expectativa pela volta, em entrevista ao Programa Oficial do Esquadrão.
Para ganhar ritmo de jogo e voltar a ficar à disposição de Guto Ferreira, Jackson se colocou à disposição para atuar no Campeonato Brasileiro de Aspirantes, que terá jogadores sub-23. O defensor tem 27 anos e o torneio permite que cada equipe tenha até três jogadores com idade acima dos 23 anos.
– É uma possibilidade. Até conversei com o presidente, quero participar. Para mim será importantíssimo, pegar ritmo novamente. Ritmo de jogo é diferente de ritmo de treino. Isso para mim será fundamental.
Titular absoluto da defesa do tricolor em 2016, Jackson sofreu duas cirurgias no mesmo joelho, enfrentou um tratamento para se recuperar de uma hérnia de disco e passou a maior parte da última temporada no departamento médico. Foram apenas oito jogos ao longo do ano, o último deles em maio de 2017, contra o Vitória, na final do Campeonato Baiano.
A primeira lesão ocorreu em abril, quando sofreu um trauma no joelho, conviveu com dores, não conseguiu se recuperar com tratamentos conservadores e acabou submetido a uma videoartroscopia. Em agosto, quando estava próximo de retornar aos treinos, Jackson foi diagnosticado com uma hérnia de disco. Não havia previsão de volta. E um novo problema surgiu. No mês de outubro, ele foi recomendado pelo Tricolor a procurar um especialista para cuidar de um problema chamado “joelho valgo”, um desalinhamento dos membros inferiores, em que os joelhos são forçados para a área interna das pernas.
Emocionado, zagueiro do Bahia fala sobre retorno: “Momento único”