O problema tem se mostrado mais no aspecto físico do que propriamente na qualidade individual. Eu não quero ser chato nesse assunto, mas fica evidente que temos alguns jogadores sem muita condição para terminar uma partida de 90 minutos. Alguns talvez pelo pouco empenho em se manter dentro das condições ideais, outros talvez pela própria constituição fisiológica.
Assim, o Departamento de Fisiologia deveria fazer um estudo mais detalhado sobre a condição de cada atleta para nortear ao treinador sobre a viabilidade dos jogadores do grupo. Isso pode até ser feito e a gente como extra-clube (dependências), não tem o devido conhecimento e, nesse sentido, não se habilita a falar de cátedra. Contudo, tem algo errado nesse segmento dentro do Bahia.
O Rodrigão é um caso bem típico de um atleta que precisa ser mais assessorado pelos fisiologistas, pois como atleta, está mais para Dona Benta com aquela invejável pança que nos apresentou ao levantar a camisa. Talvez fosse o caso de jogar fixo, pois não consegue correr em campo e, já entra visivelmente cansado após o aquecimento.
Considerando esse problema que parece muito claro eu, se fosse um treinador de futebol, buscaria entender o potencial de cada jogador no sentido de render melhor. Se iniciando o jogo ou entrando no segundo tempo para dar mais velocidade.
O caso do Mendoza é bem típico e o Régis não é muito diferente! Eles, ao entrarem no segundo tempo, já encontrariam os adversários mais “cansados” e, certamente, causariam mais problemas para os mesmos. Ficou evidenciado no último jogo que, quando o Régis entrou (Graças ao nosso bom Deus, ele foi profissional e entrou) o time retomou as jogadas de ataque. Ou não foi isso que se viu?
A constatação desse déficit no preparo físico se confirma facilmente nos últimos jogos quando, durante o segundo tempo, levamos um sufoco tremendo dos adversários, em alguns tomamos gols porque um jogador não consegue cortar a bola aérea e temos que torcer muito para conseguir garantir um triunfo ou um empate.
Ainda ontem, assistindo ao jogo entre o Real Madrid e o Boruska Dortmund, podemos ver que o CR7, ídolo do futebol internacional, com todo o seu glamour de atleta de alta performance (poderia ser um mascarado), joga até ao final com muita disposição correndo muito e fazendo gols. Isso se chama profissionalismo!
Nesse mesmo jogo um dos jogadores ao ser substituído, ao chegar no banco de reservas, recebeu um recipiente com um líquido especial e prontamente o bebeu. Seria o pessoal de lá mais “antenado” com a fisiologia dos seus jogadores? Seria interessante mandar o pessoal da fisiologia e preparo físico fazerem um estágio com os camaradas?
Agora, assistir um time de futebol jogar um bom primeiro tempo e cair de rendimento assustadoramente no segundo tempo é algo terrível para a Instituição que paga os salários e uma grande sacanagem com o seu torcedor.
Paulinho Fernando, torcedor do Bahia e amigo do BLOG.