Lá não é Salvador não. Salvador é uma terra composta em sua grande maioria de pessoas de cabeça frias e tranquilas, chego até dizer, de modo exagerado em alguns segmentos importante que usam chapéus com gelo para não se aborrecer com nada. Olha o que acontece por aqui. Bahia e Vitória ambos na zona de rebaixamento e sem quaisquer perspectivas ainda assim, o presidente do Bahia aumenta a cada dia o número do fã clube.
Mas se não estamos felizes, estamos resignados, e é melhor assim, futebol ainda é entretenimento e se alguém merece ser alvo de protesto e até pedradas é no gatuno hoje sentado na cadeira suja da presidência da república. No futebol a solução ainda é cornetar exercendo a condição de torcedor e não de cidadão.
MAS em Porto Alegre, terra de valentes e das GURIA loiras, pernas longas e beleza sem igual, é diferente, eles não reagiram bem a derrota do Internacional hoje à tarde no Beira Rio contra o BOA ESPORTE. Depois o jogo um forte protesto de torcedores descontente entrou em conflito no pátio do estádio com a Brigada Militar, que lançou muitas bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersá-lo.
Torcedores indignados jogaram pedras contra vidraças e também contra a área de imprensa. De acordo a imprensa Gaúcha, um dos agressores chegou a jogar um gradil de separação contra os seguranças do Internacional. Em meio a isso, os gritos mais ouvidos eram de “Vergonha, vergonha, time sem vergonha” e outros protestos tinha a direção do técnico Guto Ferreira mesmo não sendo essa primeira derrota do técnico que veio do Bahia para Internacional.
Direção banca técnico
O vice de futebol do Internacional, Roberto Melo, voltou a bancar a permanência do técnico Guto Ferreira. Após a derrota para o Boa Esporte e um forte protesto da torcida, o dirigente disse ter convicção no trabalho.
“Temos convicção (no trabalho). É a primeira derrota do Guto. Não tivemos bons desempenhos, é verdade. Mas tivemos tempo para treinar só agora. E novamente não tivemos bom desempenho. Agora temos uma semana cheia com seis ou sete retornos. E tenho convicção no trabalho da comissão técnica e do Guto. Sabíamos que seria difícil, mas não tanto dentro de casa. Temos que achar uma maneira de jogar dentro de casa. Fora de casa temos ido melhor”
