Do protagonismo ao banco: Jorginho explica o caso Régis!

Destaque do Bahia no ano, artilheiro e melhor jogador da Copa do Nordeste, desejado pelo Internacional. Esta não é a nova realidade do meia Régis. De protagonista, o jogador se tornou um mero reserva, por vezes sequer utilizado no decorrer das partidas pelo técnico Jorginho, perdendo o status de titular absoluto e intocável. Assim como nas derrotas para Palmeiras e Flamengo, Régis ficou os 90 minutos no banco na derrota para o Santos, com a equipe atuando com Vinícius, Zé Rafael e Allione, onde NENHUM desses faz jus ao posto de titular, o que gera ainda mais questionamentos quanto a reserva (injusta) de Régis.Seria perseguição do treinador ao atleta? Não sei e nem quero afirmar tal coisa. Só quem respira o dia-a-dia do Bahia pode confirmar. No entanto, é algo sim para se contestar, afinal, estamos falando de um jogador importante para equipe no setor de criação, que pode desequilibrar as partidas, artilheiro do time na temporada com 11 gols e vice-líder em assistências, um dos responsáveis pelos melhores momentos do tricolor em 2017 e, na minha opinião, MUITO superior aos meias que vêm atuando como titular. Se estiver bem fisicamente, Régis é TITULAR ABSOLUTO por justiça e merecimento.

Mas nesta sexta-feira, o técnico Jorginho veio a público e explicou o motivo pelo qual o meia perdeu espaço na formação inicial. A recente lesão muscular, as características de cada partida e a concorrência pela titularidade influenciam na decisão, segundo ele. Mas o fator primordial consiste naquilo que o treinador tricolor entende como “o melhor para o time do Bahia”.

Veja a justificativa de Jorginho:

“Depende muito da partida, depende muito daquilo que a gente vai propor no jogo. Régis teve essa contusão, isso atrapalha muito, a sequência que ele estava vindo muito bem. A gente sabe o quanto ele foi protagonista no Baiano, na Copa do Nordeste, no ano passado. É um jogador importante em nossa equipe, assim como o Vinícius. A gente não tinha uma concorrência nessa posição desde a saída do Cajá, que existia essa concorrência. Hoje a gente tem uma concorrência muito maior, isso é muito bom para mim.”

“Eu tenho a concorrência de jogadores de lado. Talvez eu não tenha tanto com o homem de área, que é o Rodrigão, mas tem o [Junior] Brumado, um jogador jovem que demonstrou que tem potencial. O mais importante para mim é que o Régis está crescendo, o Vinícius também. O Vinícius ficou um bom tempo parado, muito tempo sem jogar e acabou vindo jogar aqui com a gente. Se preparou muito bem nos treinamentos. É muito bom a gente ter jogador desse nível na posição.”

“Todo mundo viu que a equipe não estava bem. Eu poderia ter tirado três jogadores. Régis, Allione e Mendoza não estavam bem. Optei por um jogador que tem velocidade. Foi assim que fizemos o gol com o Renê. Tentamos mudar a cara da equipe. Melhoramos muito no segundo tempo. Tivemos uma melhora grande, sensível, mas não conseguimos conquistar os três pontos”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário