O atacante Rodrigão já está na capital baiana e aguarda os exames para ser oficializado como novo reforço do Esporte Clube Bahia. Demorou, mas chegou o tão aguardado e cobrado camisa 9, uma posição carente desde a lesão do “brocador” Hernane que aconteceu no BA-VI do dia 27 de abril, ou seja, um longo período atuando sem um homem de área tendo que suportar improvisações no setor, seja com o esforçado Edigar Junio ou até mesmo o recém-chegado Stiven Mendoza, ambos sendo sacrificados devido a falta de um 9 de ofício. A única opção no elenco (Gustavo) não convenceu e já não fazia mais parte dos planos do clube e sequer era relacionado.
Com a chegada do novo contratado, ninguém tem dúvidas de que Rodrigão vem pronto e preparado para vestir o uniforme e jogar, sem precisar passar por algum test drive, tampouco chega com pré-julgamentos ou questionamentos como foi com Gustagol que antes de estrear já carregava nas costas uma pedra de 100kg de tanta pressão do torcedor pela passagem anterior apagada pelo Corinthians. Pois bem, agora uma pergunta que não quer calar e vinha me perguntando isso hoje assim que vi a notícia da contratação do camisa 9. Quem vai sobrar no ataque do Bahia com a chegada de Rodrigão? Allione, Edigar Junio ou Zé Rafael?
Visto que Régis é o grande nome do time na temporada 2017 e tem lugar cativo como meia centralizado, restariam duas vagas pelas pontas para três jogadores, se utilizado o esquema 4-2-3-1.
Penso que Edigar Junio permaneça e seja deslocado para atuar na sua posição de origem, como ponta-esquerda, e desta forma a vaga no flanco direito seria disputado por Allione e Zé Rafael, uma briga boa onde não me arrisco apontar quem leva, porém, pelas partidas recentes dos dois atletas, acredito que Zé Rafael saia na frente por vir apresentando atuações mais regulares, além de ter um melhor ímpeto defensivo, ajudando a equipe na recomposição e roubadas de bola, enquanto Allione tem uma técnica apurada e pensa melhor o jogo, contudo, não tem bom atributo de marcação.