Chegamos ao final da reta final, das unhas e dos cabelos, agora movidos pela ansiedade e emoção de disputar mais uma final da badalada Copa do Nordeste que mobilizou e vai parar não só o Nordeste mas todo o Brasil. Será a segunda decisão do tricolor em três anos, iniciando a labuta longe de Salvador, na Ilha do Retiro em Pernambuco nesta quarta-feira às 21h45, e definindo em casa, na Arena Fonte Nova, já na próxima quarta, no mesmo horário.
Apenas dois jogos e 180 minutos separam o Bahia do seu tricampeonato, que bateu na trave em 2015, e desta forma levantar a taça do maior torneio regional, algo presenciado pela última vez no longínquo ano de 2002, ano do bicampeonato consecutivo, batendo nos dois Leões, de Salvador e de Pernambuco.
O caminho até a finalíssima foi tranquilo para o Esporte Clube Bahia que fez campanha impecável na primeira fase com 4 triunfos e 2 empates, NENHUMA derrota, 11 gols assinalados e NENHUM sofrido, aproveitamento de 78% e a melhor entre os vinte clubes. Nas quartas, eliminou o Sergipe (4×2 e 3×0) e avançou para encarar o seu maior rival na semifinal. Após derrota por 2×1 no Barradão e triunfo por 2×0 na Fonte conquistou o direito de disputar mais uma final, agora diante do Sport-PE, adversário que traz ótimas lembranças ao tricolor baiano, principalmente quando falamos de Copa do Nordeste.
Esse título não só é importante para mostrar a força e a crescente do Bahia que nos últimos três anos tem feito excelentes campanhas na Copa do Nordeste, chegando a duas finais (2015 e 2017) e uma semifinal (2016) e por dois anos obtendo o melhor aproveitamento da 1ª fase, como também para amenizar a perda do Campeonato Baiano 2017 que foi claramente deixado de lado para dar prioridade máxima ao torneio regional, algo que não podemos utilizar como desculpa pelo revés.
A conquista será também essencial para os contestados Marcelo Sant’Ana e Guto Ferreira, tanto para o presidente quanto para o treinador será o título de maior relevância na carreira de ambos, além do mais, para coroar a excelente campanha na competição fechando com chave de ouro e alma lavada. E por fim, AINDA mais importante para a nação tricolor que cobra, apoia, vibra e chora, e ACIMA de tudo e de todos merece ser presenteada com esta conquista.
