Bobagem renovar contrato de Juninho por três anos.

Uma pergunta: que time do porte do Bahia para cima está disputando este moço, digo, o volante Juninho que exige do Bahia um contrato de três anos, mesmo tendo um contrato vigorando até 2017, e que se diga, foi apenas um BOM jogador NA série B – pelo que sei ele não teve grande currículo na série A. Meu Deus do Céu, um jogador com 30 anos; sem histórico na primeira divisão que o recomende; nenhum time de expressão ou mediano sequer olhou ou olha para ele, e ainda tem quem acredite que o Bahia deve lhe oferecer casa, comida e roupa lavada por 3 anos.
Eu gostaria que ele continuasse, claro, foi útil, mas o contrato deve ser este que já existe, e, a depender de ele mostrar que é jogador para a série A, renova-se o contrato sob condições que correspondam à qualidade dele na Primeira Divisão, enfrentando outros clubes de futebol de verdade e não clubes que “arranjam e montam” seus times para os babas das divisões inferiores, como foi e é parte dos clubes onde ele foi testado: Serie B desde ano.

Ele e o empresário, como não são otários, perceberam claramente a situação do futebol no Bahia, hoje: eles, muito melhor do que eu, sabem que o elenco que está aí é feio e assombra qualquer um que pense na Série A – tanto que ele, Juninho, com 30 anos, perto de completar 31, e sem nada que o credencie no futebol nacional de primeira classe, goza de muito boa reputação aqui – ; eles sabem que as chances no mercado de jogadores de qualidade para o ECB não são promissoras; eles sabem que Marcelo Santana, mais uma vez e diante da falta de alternativa, pode jogar para parte da torcida – aquela que faz barulho nas “redes sociais”, residência quase oficial de ” dirigentes modernos” – que vê nele, Juninho, qualidades admiráveis para a série A; eles, então, querem deitar e rolar, porque eles sabem que, se Juninho não é bem cotado no mercado de futebol como jogador, o Bahia não o é como clube de futebol.

Engraçado, quando esta política desastrosa de contratação – idade avançada com contrato longo – era feita no Bahia, aqui se gritava que era amadorismo, e era amadorismo mesmo!

Dinensen – Tricolor, amigo e colaborador do BLOG

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