Quase lá… Bahia 3×1 Ceará

Se tem um time que estava engasgado na minha garganta, era o Ceará. Aquela derrota na Copa do Nordeste ano passado, que levou a Torcida a demonizar o Jeanzinho, ainda doía. E hoje era o dia da forra.

Primeiro registrar a belíssima homenagem a Evaristo de Macedo. O Mestre Evaristo, Técnico da Segunda Estrela em 1988, recebeu uma justa homenagem ao lado dos seus antigos comandados e ouviu a Nação gritar:É CAMPEÃO! Só quem é Campeão Brasileiro pode entender isso…

Sábado de sol, clássico Nordestino em Arena de Copa do Mundo, jogo valendo a vida na competição, uma tarde que prometia muito. O Bahia entrava em campo com Renê Junior e esse cidadão, até agora, não tinha ganho um jogo. Mas vamos lá.

Em campo, o melhor mandante do campeonato, não dava espaços ao vovô. Só dava Bahia, porém sem efetividade lá na frente. Muitas bolas alçadas na área, mas apenas 2 chances claras de gol, em cabeçadas. Tava feia a coisa. Aí de repente, num lance magistral, os cearenses abriram o placar. Um elástico, lindo como a porra, pra cima de Eduardo, começou a jogada do gol dos caras. 0x1. Eduardo um dos jogadores que mudou a cara do Bahia nesse campeonato. Dessa vez era batido de forma humilhante. Mas ele tem crédito.

Logo depois, o loirinho Tricolor perdeu um gol debaixo da trava. Na mesma hora, de xodó da Nação, virou Wesley Satã. Pânico das redes sociais, nos grupos do Bahia do whatsapp, a virada era esperada.

Fim do primeiro tempo, e ao invés das vaias esperadas por causa da derrota parcial, silêncio nas arquibancadas. Escrevi num dos grupos: hoje, das duas, uma. Ou será a derrota pra desistir do acesso, ou será uma grande virada para embalar na subida!

Veio o segundo tempo e a fé na virada crescia. Sem Natã, que deu lugar a Vitor, o time continuava na mesma pegada. O Tricolor continuava pecando nas jogadas de ataque. Até que a Torcida vibrou. Era a entrada de Régis no lugar de Cajá. O narrador da rádio perguntou: o que muda com essa alteração? Respondi aqui de casa: muda que agora voltará a ser 11×11, porque Cajá tava morto. 

A reação começou. Régis cruza na medida pra cabeçada certeira de Edigar Junio. 1×1. Régis tabela com Hernane que dá um passe magistral para ele. O toque de classe por cima do goleiro deixa a gente sem entender como ele é reserva de Cajá. Virada, com gosto de quero mais. 2×1.

O Tricolor continua pressionando e numa jogada estranha, Vitor Rangel briga com o zagueirão que dá um lindo toque por cima do próprio goleiro. É o último prego do caixão cearense. Chupa Sérgio Soares. 3×1.

Bora Baêa Minha Porra! Colamos no G4 e o próximo jogo será fora. E vamos vencer o Vila lá. Que se lasquem as estatísticas de jogos fora de casa. Éramos 6º há 2 pontos. Somos 5º e há 1 do nosso objetivo. Vamos entrar nesse G4 na hora certa. E pra não sair mais. O que tem de gente que já “jogou a toalha” e vai ter de procurar ela depois… Xalaiá laiá! Vamos subir, Esquadrão!



Faltam 3 triunfos para o acesso. Vila Nova, Bragantino e Sampaio. Não confiar nisso, não é ser Torcedor do Bahia! 

PS1. Destaque para o juiz pé-quente. Marcou 3 jogos do Bahia e fizemos 9 gols com ele. Podiam escalar só ele até o fim do campeonato 🙂

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