Acesso da Série A: Sobe, Vasco, Atlético, Náutico e Bahia

O Campeonato Brasileiro da Série B entra na sua fase decisiva. 30 das 38 rodadas já foram embora com o quadro dos quatro classificados já bem definidos, especialmente no campeão o vice-campeão. O Vasco deve manter a tradição que time grande, aquele que pode até dormir na Série B, mas acorda na Série A. Já o Atlético-GO é a grande surpresa, modesto, orçamento pequeno, mas absurdamente regular. É o time da Série B e somente uma tragédia do tipo: chuva de liquidificador já ligado vai evitar o acesso do Dragão de Goiás.

Estes no meu entender, vão jogar nas quartas, os sábados e aos Domingos e alguns dos seus jogos terá a narração de Galvão Bueno em 2017. Faltam apenas receber o carimbo no alvará. As outras duas vagas? Não é difícil apostar que Náutico e Bahia vão formar o quarteto do acesso. É verdade, que a opção pelo Bahia, tem 90% de desejo, e 10% de razão ou motivos reais. Já a opção pelo Náutico, vem pela presença marcante do cabra da peste Givanildo Oliveira no comando do Timbu, o homem Viagra, repito.

Confirmando este desejo, seria ótimo, especialmente se o Sport-PE e Vitória confirmarem a presença em 2017. Neste cenário, teríamos novamente quatro clubes do nordeste na elite do futebol nacional, ainda que saibamos desde já que todos seriam ou serão fortes candidatos ao rebaixamento. É de lei!

Outro capitulo da lei do futebol é a competência do técnico Givanildo de Oliveira, aliás, foi campeão baiano pelo Vitória. Uma competência jamais reconhecida pelos grandes clubes dos centros de maior desenvolvimento do Brasil, exceto através de uma passagem curta pela Ponte Preta que nunca foi da primeira linha do futebol nacional. Aliás, Ponte Preta é uma espécie de Vitória, ou seja, lido e visto como grande, porém sem glorias ou justificativas visíveis, isto é claro, com a permissão do meu amigo Imperador, penso.

Impossível comentar sobre acesso e não evidenciar, lembrar e até mesmo festejar o profissional Givanildo de Oliveira que desembarcou em Recife para assumir um Náutico completamente desacreditado com 31 pontos, na 9ª posição, 10 pontos atrás do CRB, na época, o quarto colocado, e pior, vindo de derrota para o Sampaio Corrêa, o eterno lanterna da competição. Pouco mais de um mês depois, a história é outra: vitórias consecutivas, torcida empolgada e assento no G4 e com boas perspectivas para conquistar seu sétimo acesso, isto não é pouco para um técnico que estava desempregado.

Givanildo de Oliveira, está invicto no Náutico e só não ganhou do Bahia no jogo de sua estreia e para Joinville no seu 2ª jogo, depois disso, só foi madeirada, Paysandu, Paraná, Bragantino, Brasil de Pelotas e o todo-poderoso Vasco. Em sete partidas, 17 pontos ganhos e um aproveitamento impressionante de 80,9%.

Autor(a)

Deixe seu comentário