O Bahia não fez uma partida de encher os olhos, porém, nem o mais otimista dos torcedores (exemplo do meu amigo Marcley Herbert) esperava tal feito. O time fez o que se espera dele, jogou o feijão com arroz de sempre, fez o dever de casa bem feito e venceu o Paysandu por 3 a 0 sem sustos ou sobressaltos garantindo o mais importante, os 3 pontos, que o recoloca no G-4 da Série B até o complemento da rodada. É verdade que se tivesse mais tranquilidade na hora da conclusão, poderia ter feito um placar mais extenso, mas valeu o triunfo. Os gols foram marcados por Danilo Pires, Hernane e Régis que estreou com o pé direito.
O JOGO
O futebol é imprevisível e inusitado. Na última partida, o Bahia dominou o Náutico nos primeiros 45 minutos, criou inúmeras chances, mas perdeu tudo que tinha direito e não conseguiu tirar o zero do placar. Nesta sexta foi o inverso. O Bahia não fez um bom primeiro tempo, tomou alguns sustos em contra-ataques tramados pelo time do Paysandu aproveitando falhas da defesa tricolor, foi pouco criativo e produtivo quando teve a bola nos pés, deixou sua torcida impaciente alguns momentos com os erros do setor de ataque, porém, foi efetivo, conseguiu marcar e reconquistar o apoio do torcedor e, diga-se, um golaço do volante Danilo Pires de bicicleta aos 35 minutos.
Na segunda etapa um lance decidiu a partida. Quando o Paysandu mandava no jogo e sufocava o Bahia, eis que o meia Régis no primeiro toque na bola ganha na velocidade e é derrubado dentro da área pelo goleiro que já tinha amarelo e acabou expulso. O estreante em 1 minuto fez muito mais que Cajá nos 63 minutos em campo. Pênalti batido e convertido com ‘catiguria’ pelo ‘brocador’ Hernane. Com a superioridade numérica, o Tricolor foi pra cima do Papão e aí voltou aquela velha sofrência de gols perdidos. Régis mandou para fora em lance inacreditável, Thiago Ribeiro livre parou no arqueiro, outro chute torto, etc e tal. Não ia de jeito nenhum, mas o goleiro Marcão resolveu ajudar e invejou o expulso Emerson cometendo outro pênalti agora em Luisinho. Régis cobrou e fechou a conta. 3×0, meta alcançada, 3 pontos conquistas, e agora é focar no próximo adversário, o Goiás, terça (dia 7), no Serra Dourada.
BOLA CHEIA
DANILO PIRES: O nome do jogo sem sombra de dúvidas, correu, chutou, marcou, criou, deu carrinho, trombou, fez um golaço para valer o ingresso do torcedor, melhor em campo na minha visão. Foi muito consistente na marcação e competente na ligação defesa/ataque encurtando o espaço entre os dois setores.
BOLA MURCHA
O zagueiro Lucas Fonseca não fez boa partida, o que se espera dele, apesar da defesa ter saída em branco teve uma atuação tristonha. Além dos erros na saída de bola, teve apagões em alguns lances e quase entregou o ouro ao adversário, por sorte não comprometeu, principalmente graças a fragilidade do adversário.