Não vi o jogo do Bahia contra o América-MG, apenas algumas partes da partida, já que a tarefa delegada pelo Felipe Costa, era o jogo do Vitória, que acontecia no mesmo momento. Pelo que vi, jogou bem e o resultado é bom e, pelo que li após o jogo, não saiu do Estádio Independência com a classificação antecipada, pelo número de gols desperdiçados. Anormal se fosse diferente, afinal, o clube não tem, e não terá, um substituto para Hernane e continuou apostando no atacante Zé Roberto, que ainda que esforçado e dedicado ao clube, já mostrou de A até Z que não reúne as qualidades para atender as necessidades do time, numa tarefa tão difícil como é, e será, o Brasileiro da Série B. Mas como é da base e dentro da política atual do clube, será o substituto, custe o que custar. Jogará até o dedo do pé fazer bico.
No entanto, todas as desculpas podem recair nos gols perdidos de Zé Roberto, já o mesmo não pode acontecer com o atacante Thiago Ribeiro, que joga no Bahia o mesmo que jogou no Atlético-MG, exatamente nada. Zero no meio, no centro, à direita e na esquerda também. Um jogador caro e completamente improdutivo, que parece que veio para ocupar espaço e atrasar o lado. Sem alternativa, resta ao torcedor do Bahia aguardar para saber, o que finalmente o atacante afamado veio fazer em Salvador.
Já o técnico Doriva, depois do jogo, lamentou o número de oportunidades desperdiçadas, minimizou a situação e destacou o poder de criação do time, e assim como o presidente do clube, que valoriza o trabalho bem feito e atenua a falta de resultados, Doriva segue a mesma linha. Segundo ele, só ficaria preocupado se o maior problema fosse não criar, o que não é. Nossa equipe teve volume de jogo, conseguiu criar situações, mas cometeu algum erro na hora do chute final, fato comum e que acontece, disse o homem depois do jogo.