Bahia 1×1 Fortaleza: Um verdadeiro teste para cardíacos!

Quem foi a Arena Fonte Nova neste domingo, xingou, sofreu, chorou, gritou e no fim comemorou o empate suado, sofrido, no sufoco, um verdadeiro teste para cardíacos, com a trave e todos os Santos conspirando a nosso favor e novamente Juninho decidindo e colocando o Bahia nas semifinais da Copa do Nordeste, com mais um ‘canhão’ vencendo o goleiro Ricardo Berna. Quem sabe, uma sorte de campeão. Mas é preciso jogar muito mais do que o futebol horroroso que apresentou diante do tímido Fortaleza se quiser passar pelo Santa Cruz, próximo adversário, e chegar na grande final.  

O Bahia entrou em campo com o freio de mão puxado, uma lentidão absurda, a zaga dando muito espaço e o ataque pouco inspirado, definitivamente não conseguiu jogar, pouco criou e poucas vezes chegou no campo de ataque, e após o pênalti perdido por Thiago Ribeiro aos 8 minutos defendido por Ricardo Berna, quem mandou foi o Fortaleza, que foi muito superior, obediente taticamente, deu um banho de bola nos primeiros 45 minutos, assustou em jogadas de velocidade e poderia ter ido para o intervalo com uma goleada, ainda mais com a expulsão do volante Paulo Roberto, se não fosse a trave, o goleiro Marcelo Lomba e a falta de pontaria do time cearense. 

O Fortaleza voltou para o segundo mais incisivo, imprimindo um ritmo forte, pressionando e acuando o time do Bahia no campo de defesa, e novamente parou na trave logo aos 4 minutos com Daniel Sobralense. Mas como diz o ditado “água mole e pedra dura, tanto bate até que fura”, e aos 20 minutos o time cearense conseguiu balançar a rede com Eduardo. O Esquadrão precisou tomar o gol para acordar no jogo e foi para o tudo ou nada mesmo que de forma desorganizada, mas perdeu duas chances inacreditáveis do empate. Quando o embate chegava aos minutos finais de forma dramática, eis que surge o carrasco do goleiro Berna, o meia Juninho. ‘O Canhão do Fazendão’ soltou um tirambaço de fora da área deixou tudo igual aos 39 minutos. Nos minutos finais, restou ao tricolor baiano segurar a pressão do time cearense, que carimbou a trave outra vez, e comemorar a classificação sofrida e sofrível.  

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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