Com o estreante Gustavo ao lado de Robson, o Bahia não fez valer a supremacia atuando em casa diante do Sampaio Corrêa, em confronto direto na luta pelo acesso. Um triunfo faria o Tricolor abrir 4 pontos do primeiro time fora do G-4. Mas nem com uma nova dupla na zaga o problema defensivo foi solucionado, e novamente protagonizou um festival de horrores. Os laterais não ajudaram na marcação, tão pouco apoiaram o ataque. O meio campo improdutivo, errando muitos passes, sem conseguir auxiliar o ataque, disperso e a todo momento em impedimento.
O placar ao fim do primeiro tempo não fez jus ao futebol praticado pelo Bahia. O time foi terrível, não conseguiu criar uma jogada clara de gol, pecou nas trocas de passe em velocidade e saída de bola, deu espaços para o Sampaio Corrêa que dominou, sufocou, e talvez não merecesse ter ido para o intervalo derrotado por 1 a 0. Porém, no futebol não existe justiça diante do imponderável, tão somente o resultado. O Esquadrão foi “eficiente” e aproveitou a única oportunidade que teve nos primeiros 45 minutos. Pouco produtivo, o gol só poderia ter saído em um lance de bola parada. Kieza cobrou pênalti e fez seu 8º gol na Série B.
O segundo tempo foi um replay do primeiro. O Bahia foi pressionado pelo Sampaio, que conseguiu o gol de empate, gol esse que fazia justiça a supremacia do time maranhense no jogo. Aos 5 minutos, após confusão na pequena área, Jheimy mandou para rede. 1×1. O empate fez com que o time de acordasse, e o jogo ganhasse mais movimentação. O Tricolor baiano passou a ocupar mais o campo de ataque, porém, ineficiente, não conseguiu balançar a rede. O apito final veio acompanhado de vaias da torcida pedindo a saída do técnico Sérgio Soares.