Como nos velhos tempos!

Cheguei cedo no estádio, quase não tinha ninguém. Em pouco tempo o setor que estávamos começou a pegar mais gente. Os tambores rufavam um maracatu, mas era da terror tricolor, aliada da fanáutico. O jogo no primeiro tempo foi muito tenso. Não precisava todo aquele sofrimento. 

O segundo-tempo o Bahia veio com Barbio, Feijão caindo para cobrir a lateral, a presença maior de Raul… O Bahia acuou o timbu. O gol, contudo, demorava a sair. Walison, peça muito importante também, foi perigoso e ainda acertou a trave. Foi dos pés de Raul o gol de Fernandão que nos deu ainda motivos para nos alegrarmos. Um golaço que me lembrou o gol de empate de Bobô contra o Flu em 1988.

Antes do jogo, eu cumpri a tradição de ir ao hotel onde o Bahia estava hospedado. Beleza de show a recepção de Nelson Barros Neto, ele nos presenteou com sua presença e nos trouxe Lomba e Feijão para tirarmos foto.   Foi uma recepção calorosa da torcida tricolor que chamou atenção dos outros hóspedes. Teve gritos de guerra. E um clima de muita expectativa sobre o jogo de logo mais.  Descemos ainda eram 16:30 para o estádio. Uma coisa vale dizer  desse elenco: eles estão focados.  

Hoje o elenco ganhou confiança. Um triunfo da raça com um gol salvador aos 38 minutos, depois de muito sofrimento. Mas, ninguém assumiu durante o jogo a hipótese de perdermos o jogo dentro da torcida. Ao contrário, a chama de vencedor foi o que falou mais alto. Fomos às lágrimas. Ninguém nos vence em vibração!


Vumbora Bahea!

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