Tillemont quer ser presidente do Bahia

Para quem não o hábito de ouvir
as resenhas esportivas, a noticia publicado nesta quarta-feira, pela Tribuna da
Bahia
, foi uma enorme surpresa. De acordo com o jornal da Rua Djalma
Dutra, o Esporte Clube Bahia já tem oficialmente seu primeiro candidato
para concorrer às eleições presidenciais, após a reestruturação do quadro
social do clube e a eleição do novo Conselho Deliberativo, no trabalho
determinado pela justiça ao interventor, o advogado mineiro Carlos Rátis. 

Através da rede social, pela internet, o radialista Antônio Tillemont
oficializou para a imprensa a sua decisão de concorrer à presidência do clube
Tricolor. “Se houver eleição, serei candidato”, afirma Tillemont. 

O radialista e empresário
esportivo Antônio Tillemont, 53 anos, sócio do Esporte Clube Bahia desde 25 de
outubro de 1976, portanto, 37 anos a serem completados dentro de 90 dias,
decidiu que, em caso de convocação de eleições para a Presidência do Clube,
lançará sua candidatura. Tillemont disse que está antecipando o que pretendia
nas eleições de dezembro de 2014, afastando-se da direção da Antoniu’s e da
condição de comentarista da equipe Os Campeões da Bola, da Rádio Metrópole FM. 

“Quero um fato novo na minha
vida. Com 37 anos como radialista e 20 anos no ramo de assessoria esportiva, já
estou um pouco desmotivado. Ajudar meu clube e reorganizá-lo é um sonho.
Submeterei meu nome à apreciação da Assembleia Geral, caso se confirme uma nova
eleição”, disse o radialista e empresário, destacando sua condição idônea de
concorrer ao cargo de presidente do Bahia: “Sou ficha limpa. Durante todos
esses anos, ninguém provou nada contra a minha conduta, ao contrário de muitos,
que no mínimo foram taxados de ladrão”. 

A decisão de concorrer à
presidência do Bahia foi tomada pelo radialista após ele postar na internet a
sua intenção e ter uma grande repercussão positiva com mais de mil mensagens e
uma aceitação da torcida Tricolor que passou dos 90%, “graças a
compartilhamentos de amigos e companheiros de profissão como Igor Guimarães,
Juliana Guimarães, Rainan Peralva e Marinho Júnior”, completou Tillemont. 

O radialista e empresário Antônio
Tillemont abriu a corrida pela sucessão presidencial do Bahia. Além da sua
autocandidatura, a oposição trabalha no apoio ao nome do ex-presidente da
Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Reub Celestino, do ex-presidente Tricolor,
Fernando Roth Schmidt, que foi ministro interino do Trabalho e Emprego no
governo Luiz Inácio Lula da Silva, e atual Secretário da equipe do governador
Jaques Wagner (PT), do advogado Roberto Pessoa, ex-Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho – TRT 5ª, e do engenheiro Virgílio Elísio da Costa Neto,
atual Diretor da CBF – Confederação Brasileira de Futebol. 

Os oito argumentos de Antônio
Tillemont.

O Esporte Clube Bahia precisa de
um presidente que: 

01 – Defenda eleições diretas
para presidente, sem direito a reeleição e com mandato de quatro anos; 

02 – Realize uma gestão
transparente com publicação mensal dos balancetes, divulgando o resultado de
todas as transações financeiras (o que entrou, o que saiu, para quem saiu,
etc.); 

03 – Forme um Conselho
Deliberativo atuante, sem “indicação de amigos”, que, atualmente, possui até
torcedores do rival. Pasmem: o atual Conselho Deliberativo do Bahia possui até
um integrante afiliado ao programa Sou+Vitória; 

04 – Reduza de forma drástica os
salários dos dirigentes que hoje ganham R$ 25 a 30 mil reais mensais. Existem
excelentes profissionais no mercado com salários de R$ 5 a 10 mil;

05 – Reorganize as finanças. Um
clube que fatura quase 80 milhões anuais não pode encerrar o ano com prejuízos
de R$ 10 a 13 milhões; 

06 – Promova uma redução do
quadro de funcionários, pois hoje é “cabide de empregos”. Você sabia que
existem mais funcionários do que mesas e cadeiras para que possam trabalhar?
Que suspenda os pagamentos a credores durante 30 dias para que seja feita uma
analise criteriosa de todos os compromissos que o Clube tem a cumprir.
Funcionários e atletas das diversas categorias são as prioridades para
pagamento; 

07 – Reveja o contrato firmado
junto à Arena Fonte Nova, pois, segundo informações veiculadas na imprensa, o
Bahia recebe R$ 9 milhões de reais por ANO para jogar lá. O Náutico, cuja Arena
Pernambuco também foi construída pela mesma Odebrecht, ganha R$ 15 milhões
anuais. Além disso, verificar e analisar todos os outros contratos firmados em
nome do Clube; 

08 – Planeje uma reestruturação
geral do Departamento de Futebol Profissional para o mês de dezembro, pois
agora só traria inquietação e instabilidade no elenco que já está em plena
disputa do Campeonato Brasileiro.

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