Antônio Tillemont rebate críticas

O interventor Carlos Rátis, através de decisão da justiça, comanda o Esporte Clube
Bahia e tem como bandeiras principais o recadastramento de sócios, novas eleições,
inicialmente do Conselho e, no segundo, o pleito presidencial. Na hipótese de
sucesso, os eleitores seriam conhecidos de forma clara, MAS quem serão os
candidatos que se habitariam ao cargo? Marcelo Guimarães, certamente. Teria um
candidato para bater chapa?

Tem e se trata de um novo nome
que até então, nunca havia sido ventilado para qualquer cargo no Esporte Clube
Bahia. Trata-se do comentarista esportivo, empresário e sócio do Bahia Antônio
Tillemont, que pretende submeter seu nome à apreciação da Assembléia Geral que
será convocada após o recadastramento de sócios.  

Nesta quarta-feira, Antônio Tillemont via o Site iBahia e rádio
CBN Salvador (91,3 FM), falou sobre suas propostas e rebateu críticas em
relação a um possível choque de interesses por ser um dos donos de uma empresa
que agencia jogadores.

A Antoniu’s Assessoria Esportiva
cuida da carreira de diversos atletas, desde jovens a veteranos. Alguns
jogadores, inclusive, estão defendendo Bahia ou Vitória atualmente. No
Tricolor, por exemplo, Feijão, Zé Roberto, Everton, Railan e Ruan têm as
carreiras agenciadas pela empresa. Outros atletas que fizeram sucesso no
futebol baiano, como Jorge Wagner e Leandro Domingues, também trabalham com a
Antoniu’s.

“Muita gente tem questionado
o fato de eu trabalhar com jogadores, mas minha função aqui na Antoniu’s é
administrar a empresa. Não represento jogador de futebol há sete, oito anos.
Desde que o estado de saúde da minha mãe se agravou a gente fez umas mudanças
estruturais na empresa. Tenho preparo para isso, para administrar o clube, e
quando eu não souber resolver algo, vou ter uma equipe de trabalho”,
afirmou Tillemont no bate-papo durante o programa CBN em Campo.

O empresário e comentarista da
rádio Metrópole FM fez questão de ressaltar que há quase duas décadas a empresa
não fecha no vermelho e disse que concordaria em presidir o clube  sem receber salário. “Não preciso ser
remunerado. Não vejo nada contra (dedicar-se ao clube sem receber)”,
completou.

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