Depois do futebol apresentado pelo Bahia nos últimos jogos, um aproveitamento pífio de 35% do tricolor e a falta de perspectiva de mudanças a curto prazo, seria melhor deixar a FBF declarar logo o time de meus conterrâneos rubro-negros, o meu querido “torinha”, campeão. Ademais, evitaria assim estresse sobre os erros de sempre das arbitragens contra o Bahia. Pausa. É preciso aliás a torcida tricolor rezar pelo astral pesado da FBF e da diretoria do Bahia. Então, vamos rezar pelo campeonato baiano: “Ave Maria, mãe de Deus, os pecadores… Rogai por nós, amém”. Voltando. Sem ir muito longe nas lamúrias. Voltemos ao protesto. Lembram o gol legítimo em Feira de Santana invalidado pelo Sr. Matos no ano em que o Bahia já havia ganho dois BaxVis? O terceiro BaxVi disputado em Feira é o mesmo bandeirinha do BaxVi de domingo passado que conseguiu ver impedimento em Rosales e prejudicara o Bahia outras vezes.
Essas coisas só acontecem porque a Federação tem dono! Há um presidente lá que sentou na cadeira e ficou para sempre como dono, e a cada ano parece mais o campeonato baiano ao gosto das tiranias eternas, ou seja, o mau gosto que caracteriza pessoas que esqueceram que o apego ao ter tonam o sujeito com um rosto endurecido e feio, torna-o pobre em suas escolhas, empobrece sua sensibilidade e criatividade humanas. Um exemplo clássico dessa falta de criatividade é a fórmula do campeonato e a arbitragem baiana. Quem inventaria uma fórmula como essa? Quem pelo menos daria a um time o direito de jogar as finais do campeonato com 35%? Sem falar o abuso de colocar um cidadão super visado por ser torcedor do rubro-negro “doente” para apitar algum BaxVi.
O Bahia não tem condições de disputar a semifinal do campeonato baiano com um fraco aproveitamento como este, mas isto vale em terras baianas, como vale culpar a torcida do Bahia pelo protesto bonito e educado das caxirolas. Volto a frisar. Um ponto crítico no campeonato desse ano não são as caxirolas de Brown, é a imprensa comer mosca com a escalação do fraco bandeirinha Matos. Não há como não lembrar dos inúmeros erros desse bandeirinha em momentos decisivos de outros campeonatos, como também o fato dele ser filho de um influente conselheiro rubro-negro radialista. Ele pode até nem errar por maldade para prejudicar o Bahia conscientemente, mas é claro que suas bandeiradas são para lá de apaixonadas pelo rival quando espera-se mais imparcialidade e discrição de um bandeirinha.
E continuando sobre a arbitragem. Hoje, na Bahia, há um problema crônico de que os árbitros parecem errar sempre a favor do time do presidente da Federação. Não é algo proposital, mas é lógico que eles pensam duas vezes ao marcar um penal que desagrade o todo poderoso e eterno presidente da FBF. Esse amalgama do presidente com essa cadeira da FBF não é só ruim para o campeonato baiano, que a cada ano não tem novos métodos e uma fórmula mais inteligente de campeonato, mas também para a credibilidade do Campeão que claramente pode ser algum clube cujos erros de arbitragem em lances decisivos favorecem os mandriões de ocasião.
PS.: Quem perguntar sobre os senhores da foto. São o bandeirinha do último BaxVi e o atual presidente do Vitória.
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