Quando o árbitro apitar o início do jogo, amanhã às 16h, contra o Jacuipense em Pituaçu, a pressão de um jogador aurinegro, em especial, vai subir além do normal. Isso porque, o acesso do Ypiranga à Série A, em 2013, passa pelas mãos de Gil.
A missão não será fácil. Na partida de ida, em Riachão do Jacuípe, empate em 2×2. Apesar de jogar por um empate, o Mais Querido sabe que não pode vacilar. “O Jacuipense é uma equipe perigosa, tem jogadores de nome no futebol da Bahia e de fora também. Mas o Ypiranga também tem isso e o algo a mais, que é a torcida, o nosso 12º jogador”, confia Gil.
Com nove gols sofridos em nove jogos, o goleiro comemora o bom momento que passa no aurinegro. “O momento é bom, fiz um Baiano pelo Serrano, apesar da equipe não ter chegado bem, alguns jogadores chamaram a atenção. Não é a toa que estou no Ypiranga que não iria trazer qualquer goleiro tendo a tradição que tem o clube”, falou. E Gil sabe que o peso de defender o clube na sua função é dobrado. Culpa do presidente Emerson Ferretti e do preparador de goleiros Borges. “Nosso presidente foi um grande goleiro, né? E nosso preparador foi um dos melhores também. Eles brincam muito comigo. Falam: ‘no meu tempo era assim… No meu tempo, no momento que precisava eu tava lá’. Mas é uma brincadeira sadia”, diverte-se.