Goiás 4 x 1 Vitória: Felipe a cara do Vitória

Fernandinho do Vitória, ECVITORIAUma derrota simples no futebol, especialmente no futebol brasileiro, funciona com uma espécie de tragédia suportável e, quando é de goleada, ganha conotações dramáticas no seio da torcida perdedora e os defeitos afloram em proporções imagináveis, sobre a mesma equipe, que sete dias atrás foi coberta de confete após golear o Bragantino, curiosamente pelo mesmo placar de 4 x 1.

O jornalista rubro-negro, Luis Brito, refletindo essa realidade de forma clara e com a propriedade de quem conhece o Esporte Clube Vitória, joga duro na política de contratações do Vitória e elegeu o goleiro, Felipe Alves, como alvo das críticas e a responsabilidade pela derrota, de ontem à noite, no Serra Dourada. Segundo Luis Brito, o goleiro é baixinho, fato que não concordo, prefiro acreditar que tem braços curtos, para jogar em um time “altamente limitado” como o Esporte Clube Vitória. Confira o desabafo de Luis Brito, na edição deste sábado da Tribuna da Bahia.

O goleiro Felipe Alves refletiu com perfeição no jogo de ontem, em Goiânia, a atual imagem do Vitória no futebol brasileiro: um time pequeno, sem expressão e representatividade, e mal colocado na disputa da Série B, conseqüência de uma administração caótica, particularmente na área do futebol, que “inchou” a folha de pagamento com 26 contratações, a grande maioria de jogadores sem qualidade.
O “baixinho” goleiro do rubro-negro baiano falhou nos quatro gols da 4ª derrota, a goleada de 4 a 1 para o Goiás, no Estádio Serra Dourada.

Quem indicou, quem contratou, quem ganhou com a vinda de Felipe Alves para a Toca do Leão?

Foram perguntas feitas pela torcida do Vitória que ficaram sem respostas durante a humilhante derrota de 4 a 1 para o Goiás. No “vácuo” do goleiro que veio do Atlético Paranaense, o último colocado, lanterna da Série A, veio um monte de “felipinhos” jogadores sem expressão que continuam zanzando no clube, enchendo os bolsos de empresários.

O inesquecível técnico Carlos Froner dizia com sapiência e propriedade: “não mantenha um jogador ruim no grupo, porque um dia ele vai lhe ferrar”. Ontem, contra o Goiás, o baixinho e fraquinho goleiro Felipe Alves ferrou o Vitória, e deve ter vestido pela segunda e última vez a camisa do time baiano. Não tem as mínimas condições.

Mas não vai sair, vai ficar até o final do ano no “come e dorme” e recebendo um salário que, ao lado de mais uns cinco “pernas de pau”, pagaria o salário de um único verdadeiro jogador, daqueles que fazem a diferença.

Enquanto as grandes contratações não chegam, e não vão chegar com a política “0800” adotada pelos dirigentes, o Vitória vê se tornar mais real do que nunca a 2ª Divisão, e mais longe o sonho da volta à Série A.

O ridículo time foi humilhado pelo Goiás, que era um dos últimos colocados, o 15º da Série B. Agora vem a Portuguesa, o líder da Série B com 23 pontos, sábado, em Pituaçu. Que Deus proteja o Vitória, e valha-me Nossa Senhora.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário