De volta à Série A após sete anos, o Bahia quer comemorar o feito com uma campanha digna de um bicampeão brasileiro – teve reconhecida a Taça Brasil de 1959 -, e, para isso, trouxe até o momento oito reforços para o elenco na volta à elite.
Souza – que já defendeu o Flamengo e o próprio clube de São Januário.
Nada melhor para o sucesso das negociações que uma boa relação entre as partes. O protagonista da parceria entre os três clubes é Paulo Angioni, gestor de futebol do Tricolor baiano, que já passou pela Colina e pelo Parque São Jorge.
O dirigente ressaltou sua participação decisiva para o desfecho das negociações do Bahia:
– Minha ligação com o Corinthians é muito forte, assim como com o Vasco, onde tive uma relação estreita com o Rodrigo Caetano (diretor de futebol) – disse Angioni.
O dirigente discorda que, por estarem em má fase, os reforços cheguem ao clube como apostas:
– Esse questionamento (de ser ou não aposta) existe, mas você acredita ou não no jogador. Eu não acredito em apostas – ressaltou,
com veemência, o homem-forte do futebol do Tricolor Baiano.
Com o retorno do Bahia à elite, Angioni reconhece que o investimento a ser feito é maior, e que os demais clubes da Série A não tendem a facilitar nas negociações:
– Em 2010, muito foi feito através de parcerias, com os clubes pagando a maior parte do salário dos atletas emprestados. Agora, não temos
nossa benevolência, todos sabem que a receita do Bahia aumentou. Os valores são outros – afirmou o gestor.
Sem espaço na Colina
Magno – Meia habilidoso, mas peca ao prender demais a bola em algumas situações. Por ser irregular, não conseguiu uma sequência de jogos. Ficou muito tempo afastado por conta de uma lesão no pé esquerdo em 2010. Já era alvo da diretoria do Bahia há algum tempo.
Bruno Paulo – Atacante de velocidade, teve poucas chances no Vasco. Chegou a marcar um gol na última partida de 2010, contra o Ceará, mas não conseguiu espaço no ataque. Por vezes, nem era relacionado para as partidas. Passou a interessar ao Bahia assim que o Vasco o disponibilizou.
Sem espaço no Parque
Dodô – Revelação da lateral esquerda Corinthiana, foi promovido ao elenco profissional com 17 anos. Já defendeu a Seleção Brasileira Sub-17, mas foi pouco aproveitado pelo técnico Tite. Sem chances no Timão, é cotado no Bahia como o substituto do titular Ávine.
Boquita – Outro jovem talento do Timão, surpreendeu na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2009, da qual foi campeão. Subiu no mesmo ano para o profissional e conquistou o Estadual. Também com passagens pela base da Seleção, defendeu a equipe Sub-20. Com informações do Lance