Bahia faz hoje o terceiro jogo em seis dias

Os pés estão em Senhor do Bonfim, norte do estado a 375 quilômetros de distancia da capital. A mente, não. O pensamento do Bahia está longe – sul do Brasil. Enfrenta o Ipitanga hoje, ás 16h, é parada obrigatória e enfadonha para quem quer mesmo o Coritiba, pela Copa Brasil, dia 8, em Pituaçu.

O técnico Alexandre Gallo está chateado. “Campeonato absurdo este aqui. O mineiro já está acabando” compara. Enquanto mineiros e gaúchos estão no mata-mata, por aqui o tricolor tem mais três jogos na primeira fase. E já está classificado.

Colocar os titulares em campo iria de encontro ás intenções do clube. A Copa do Brasil vale prestigio e vaga na libertadores. Por isto, o Bahia levou reservas na única visita que fará a Senhor do Bonfim neste ano, apoiado pelo reforço de uma caravana da vizinha Itiuba a 32 quilômetros.

Rubens Cardoso forçou o terceiro cartão amarelo contra o Camaçari e desfalca a comitiva. Assim como Patrício, Nen, Leandro, Elton, Ananias, Helton Luis, Reinaldo e Beto. Nove de 11. Descanso planejado em meio à falta de planejamento da tabela que impõem jogos a cada dois ou três dias.

Dos principais atletas do elenco, Marcelo, Evaldo, e Léo Medeiros só jogam porque precisam ganhar ritmo. Curinga, Rogério vai atuar. O excesso de jogos, aliado aos preços dos ingressos e à virada do mês, formou a bola-de-neve que fez o produto Bahia sobrar nas prateleiras de Pituaçu. A semana que passou apresentou os dois menores públicos ( e renda) do tricolor em 2009. Hora de partir.

E, mesmo focado na Copa Brasil, o Bahia não poderá vacilar em Senhor do Bonfim. Derrota hoje elimina a chance de terminar a primeira fase como líder e ter vantagem nas decisões, caso o Vitória vença o Primeiro Passo no Barradão. Já classificado, a motivação tricolor é apenas essa. Com um jogo a menos, está quetro pontos atrás do líder Vitória (47 a 43) Com informações do Correio

Sobre a proposta de R$ 30 mi pela sede de praiaInteressante que a proposta dos R$ 30 milhões surgiu depois da Prefeitura decretar a desapropriação da sede de praia do Bahia. Isso certamente vai virar uma contenda que só a justiça poderá decidir. Pois, na verdade, Marcelinho saiu da audiência com o prefeito de mãos vazias, por isso o factóide de R$ 30 milhões

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