Bahia se fecha no Fazendão para não cair

A pressão extra-campo é grande. Torcedores, dirigentes e até membros da imprensa não conseguem nem imaginar um possível e prejudicial retorno do Bahia para a Série C do Campeonato Brasileiro. Para afastar os atletas desse clima nas ruas, a comissão técnica decidiu antecipar a concentração para o jogo de amanhã, contra o Brasiliense no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana.

Os 18 jogadores relacionados para a partida estão desde ontem em regime de concentração. Dentre os escolhidos, as novidades ficaram por conta da presença do lateral-direito Rogério Rios, do volante Diogo e do atacante Charles.

Durante o período em que os atletas ficarão concentrados no Fazendão, o técnico Ferdinando Teixeira vai ressaltar a importância da partida. De acordo com os matemáticos, o Bahia precisaria de mais seis pontos para afastar de vez a ameaça de rebaixamento. Para os jogadores, quanto antes confirmar a permanência na Série B do próximo ano, melhor para o ambiente do grupo.

Bom também para evitar a pressão dos torcedores. Se bem que o público tem sido cada vez menor no Jóia da Princesa. Excetuando-se a partida contra o Corinthians, o Bahia teve, literalmente, de pagar para jogar. Por isso, a diretoria resolveu fazer uma promoção com os ingressos sendo vendidos a apenas R$ 5.

A presença da torcida pode ser boa para o lado financeiro, mas preocupa, em parte, os jogadores. “Temos que jogar na base da vontade. O momento é de vencer de qualquer maneira, por isso, temos que colocar na nossa cabeça que nosso adversário tem que ser apenas o Brasiliense. Tenho consciência que qualquer erro já vai ter vaia e que seremos pressionados. O 1×0 já vai ser bom demais”, afirmou o atacante Marcelo Ramos.

Desde a derrota para o Bragantino, Ferdinando Teixeira afirmou que faria mudanças na equipe. Pelos testes que realizou nos treinamentos esta semana, o Bahia deve ir a campo bem modificado. Além de Darci e Fausto suspensos, o time deve ter outras quatro alterações. Cléber Carioca volta à zaga, Adílson assume a lateral-esquerda e Ávine vai para o meio de campo. A outra mudança foi testada ontem, com a saída de Marcone e a entrada de Rogério Rios na lateral-direita.

Na noite de ontem, o atacante Paulo Roberto foi absolvido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele foi julgado pela expulsão contra o São Caetano. Com informações da Tribuna da BahiaEra Petrônio completa três anos de atraso e incompetência Três anos de atraso, dezenas de passos atrás, três anos aumentando a cerca que já existia entre o torcedor e o clube, três anos de derrotas, três anos exercendo o reinado de rei mono magro das humilhações gordas, três anos se agigantando na incompetência, três anos ministrando aulas, cursos, palestras e abrindo simbolicamente concursos de como destruir um clube em poucos anos. Três anos descendo a ladeira num festival de goleadas sem freios ou fim, três anos de desgaste onde o Bahia perdeu o brilho e a cor. Estes são os três anos com sabor de infindáveis 30 anos, do milico Petrônio Barradas no comando do patrimônio da Bahia, de nome Esporte Clube Bahia

Torcida do Bahia já tem seu preferido para a presidência

Se nos bastidores Tricolor rolam muitas especulações e nenhuma confirmação, a parte mais interessada no processo de sucessão à presidência do Esporte Clube Bahia, a torcida, pelo menos a que comenta na maior comunidade do clube no Orkut, já escolheu seu nome predileto: trata-se de Reub Celestino, presidente da Empresa Baiana de Alimentos (EBAL). O faro administrativo de Reub é bastante elogiado, principalmente, por ter tirado a “Cesta do Povo” do estado sucateado que se encontrava. “A torcida tem que se definir logo por um nome, e o dele é muito bom.

É preciso fazer campanha mesmo, pressionar os conselheiros de todas as maneiras.” Afirmou o torcedor João Bani. Porém, parece que as coisas não estão se encaminhando do modo que a torcida deseja. Em entrevista ao jornal “A Tarde” desta quinta-feira (6), o maior incentivador da candidatura de Celestino, o chefe de gabinete do governador Jaques Wagner, Fernando Schmidt, afirmou: “Naquela época (início de outubro), ainda estava acreditando que seria possível, tava muito animado, mas não fomos mais procurados.

Tenho a impressão de que querem realmente partir para o continuísmo.” Enquanto o preferido e, supostamente, isento Reub Celestino vê seu nome cada vez mais forte com a torcida, nos bastidores as articulações da situação começam a girar em cima do advogado Ademir Ismerim, que alega ser oposição, do deputado Marcelinho Guimarães e, até mesmo, do eterno presidente Paulo Virgílio Maracajá Pereira. Resta saber se, mais uma vez, a opinião dos Tricolores será ignorada em favor do continuísmo. Informações de Éder Ferrari do Site Bahia Noticias

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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