O técnico do Vitória da Conquista, Elias Borges, de cabeça mais fria, fez uma análise do empate em 0 a 0 contra o Bahia, jogando em casa, na largada do quadrangular final do Campeonato Baiano. Ele concluiu que os poucos lances de perigo do Bode foram devido a marcação que o time tricolor fez nos principais jogadores de criação do time alviverde: Rafael, Carlinhos e Cléber.
O único lance de perigo do Bode foi com o atacante Tatu, que avançou pela lateral esquerda, driblando o marcador, e tocou para Éder, mas a marcação estava em cima e a bola acabou indo para escanteio.
Do lado do Bahia, a maioria dos lances de perigo foram em bolas paradas – apesar do mais agudo deles ter sido com bola rolando, quando Sílvio salvou o gol em cima da linha, após a conclusão de Didi.
O treinador Elias avaliou que o Bahia veio para o Lomanto Júnior com o intuito de não perder. “Eles só não queriam sair com um resultado negativo daqui”, afirmou.
SEGUNDA BOLA – Ainda sobre o jogo, o técnico do Bode, acha que, no segundo tempo, o Conquista perdeu muito a segunda bola, falha que ele pretende corrigir nos treinos da semana, para a partida contra o Vitória, no próximo domingo, em Salvador.
Os jogadores do Bode tiveram folga nesta segunda-feira, pela manhã, e se apresentaram à tarde para fazer um treinamento regenerativo na piscina.
O zagueiro Éder, que sofreu uma contusão no tornozelo esquerdo na partida do último domingo, passou por uma avaliação do departamento médico do clube e já está bem.
Na piscina, os jogadores treinaram na água chute, corrida lateral e fizeram outros exercícios. O preparador físico do Bode, Sérgio Sobrinho, disse que o treinamento da piscina é bom porque tira até 70% do peso corporal dos jogadores.
“É uma atividade física sem impacto para as articulações”, disse, informando depois que iria colocar gelo nos jogadores e só não o fez porque alguém havia desligado os freezeres.
PRÓXIMO DUELO – Em relação à partida contra o Vitória, o técnico Elias Borges diz estar confiante em um jogo mais aberto, principalmente pelo fato do adversário jogar em casa, tendo a cobrança da torcida.
“Creio que eles, por estarem em casa, virão com muita vontade para cima de nós. E aí podemos explorar os contra-ataques e ter boas chances de jogo. Mas não é porque estaremos jogando fora de casa que iremos jogar na retranca”, disse Elias.
Mário Bittencourt, do A Tarde