Uéslei recorda ano histórico pelo Bahia e frisa: “Trocaria meus gols pelo acesso”

ele afirmou que trocaria todos os seus gols pelo acesso tricolor à primeira divisão.

Uéslei em ação pelo Bahia em 1999, ano em que foi artilheiro do Brasil (Haroldo Abrantes/Arquivo Correio)

Quarto maior artilheiro da história do Bahia, com 140 gols, o ex-atacante Uéslei Pitbull relembrou a temporada história vestindo a camisa tricolor, em 1999, quando marcou 54 gols e terminou o ano como artilheiro do Brasil. Em entrevista ao podcast BN na Bola, ele afirmou que trocaria todos os seus gols pelo acesso tricolor à primeira divisão. Na Série B daquele ano, o Esquadrão terminou em 3º lugar no quadrangular final. Uéslei foi o artilheiro do campeonato com 25 gols.

“Eu daria todos os meus gols para o Bahia passar para a série A em 99. Infelizmente o ano não foi perfeito por isso. Para o meu individual foi maravilhoso, fiz 54 gols na temporada, fui artilheiro do Brasil, foi muito legal. Naquele ano fui muito feliz, porque eu ajudei muito o clube, fiz a alegria do torcedor. Até hoje falam da quantidade de gols que fiz nessa temporada e eu fico feliz porque eu sei que fiz a felicidade dos torcedores. Sou um cara feliz e realizado por isso.

Uéslei também citou o jogo mais marcante pelo Bahia, no qual marcou dois golaços no empate em 4 a 4 com o Goiás. “O 4 a 4 com o Goiás foi o jogo mais marcante pra mim. Fiz um gol de falta, de cobertura. E aquele jogo foi um jogo de oito gols e seis deles foram gols bonitos. Fernandão fez um gol de bicicleta de fora da área. Teve gol de escanteio, gol de voleio, gol de cobertura, de falta. Foi muito especial, muito legal, lembro até hoje como foi”, disse Uéslei.

Uéslei foi revelado no Bahia onde sagrou-se pentacampeão baiano (1991, 1993, 1994, 1998 e 1999) e se tornou o quarto maior artilheiro do clube com 140 gols, atrás apenas de Carlito (253), Douglas (211) e Hamílton (154). No Vitória, conquistou Baiano e Copa do Nordeste em 1997. Jogou ainda por Flamengo, Guarani, São Paulo, Inter e Atlético-MG no Brasil. No Japão, vestiu as camisas de Nagoya Grampus Eight, Sanfrecce Hiroshima e Oita Trinita.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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