Depois da derrota de virada no clássico Ba-Vi do último domingo, no primeiro jogo da final do Campeonato Baiano, o técnico Rogério Ceni apontou o cansaço dos jogadores para justificar as mudanças no time. Ele também reclamou da falta de peças para o meio-campo para utilizar nos lugares de Everton Ribeiro, Cauly, Jean Lucas e Caio Alexandre.
“Não temos as trocas necessárias para o modelo de jogo no meio-campo. Temos as trocas para o ataque. (…) Dentro do modelo de jogo que a gente construiu, muito bem treinado, futebol prazeroso de se ver, em determinado minuto, quando o cansaço bate, a gente sofre mais que o normal”, avaliou Ceni.
O volante Caio Alexandre, que foi substituído aos 32 minutos do segundo tempo no Ba-Vi, acredita que a parte física não é um empecilho para o time do Bahia e afirmou que tem condições de jogar os 90 minutos.
“Acho que eu tenho totais condições de jogar 90 minutos. Quando o professor precisar, eu sempre vou estar pronto para jogar os 90 minutos, seja 100 minutos. Sei também que tem questões de jogo, questões físicas, questões de opções de treinador. Respeito todos os jogadores que estão aqui, a gente tem um grupo muito forte. Sei que quem entra dá conta do recado, mas se depender de mim para jogar os 90 minutos, estarei pronto para ajudar o professor, para ajudar o grupo, para ajudar o Bahia, que é o mais importante”.
A partida de volta da final do Baianão acontece no próximo domingo (07), às 16h, na Arena Fonte Nova. Após vencer o jogo de ida por 3 a 2, no Barradão, o Vitória tem a vantagem do empate para ficar com o título, que não vem desde 2017. Já o Bahia precisa vencer por dois gols de diferença para levantar a taça no tempo normal, ou então devolver o placar por um gol de diferença para decidir o título na disputa por pênaltis.
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