O problema não é jogar com 9. É jogar contra 12 - por Erick Cerqueira

O problema não é jogar com 9. É jogar contra 12 – por Erick Cerqueira

Se a situação na tabela é ruim, o time vai começando a nos dar um alento

O problema não é jogar com 9. É jogar contra 12 – por Erick Cerqueira

Fala, Nação Tricolor! Voltei porque após um jogo desse, não dá pra ficar calado. Se de um lado, a vergonha da arbitragem arranjada pela CBF, hoje, a mesma que teve atuação vergonhosa contra o Fortaleza diante do São Paulo. Foi uma das coisas mais horrorosas que já vi em estádio. 

 

O Bahia entrou em campo com algumas modificações, de acordo com Dom Paiva I, como chama o Alex Carmo, porque alguns jogadores não estavam 100% para a partida. E cá entre nós, o time se comportou bem em campo. Foram 20 minutos muito intensos, chegando fácil na defesa adversária, e perdendo chances atrás de chances.

Uma falta que quase surpreende o goleiro adversário aos 5 minutos. Cruzamento pra Biel que cabeceia pra fora. E aí veio a fatídica virada dos 20 minutos. Nesse momento, ainda sem gols, sentei na cadeira e comecei a ficar preocupado. É o momento cabalístico onde o time começa a dar espaço e cometer erros absurdos. E assim foi.

Cruzamento na área e tabela de cabeça dos caras. 0x1. 

Pane no sistema defensivo e um pênalti idiota de Vitor Hugo. 0x2. 

O Bahia finalmente acorda e chega ao seu primeiro gol. Aliás, que golaço. Cauly corta pelo meio e toca pra Thaciano. O careca dá um passe de primeira para uma finalização absurda de Biel. 1×2.

O Bahia desperta. A Torcida, que só parou de cantar depois do gol de pênalti, se inflamou ainda mais. E quando a gente já esperava o fim do primeiro tempo, o canalha flamenguista que jogou de amarelo, resolveu aparecer. Inverteu uma falta na entrada da área do Bahia e de onde saiu o terceiro gol dos caras. 1×3. 

A Torcida “homenageou” o criminoso e o time do Bahia, nitidamente transtornado com a parcialidade do JUIZ LADRÃO, desceu pro vestiário puto da vida.

O Bahia volta a campo e logo no início consegue diminuir. Bola cruzada na área e sobra pra Ademir, matar no peito e fuzilar. 2×3.

A Torcida explode nas arquibancadas, entre cânticos, palmas, gritos de apoio e meu filho quase quebra o pescoço do pai, pulando em mim. 

O Tricolor pressiona o adversário, mas eles tinham uma arma secreta. O líbero que jogava de amarelo, como lembrou Márcio Melo. Em menos de 5 minutos ele conseguiu expulsar Rezende, que já tinha amarelo. No mesmo lance amarelou Kanivis e cinco minutos depois, o jogador do time adversário faz uma palhaçada fingindo uma cotovelada no rosto. O juiz não deu nada, depois voltou atrás, A mão do zagueiro do Bahia acerta o peito do mau caráter do centroavante adversário que se joga no chão como se tivesse levado uma cotovelada de MMA na cabeça. Mesmo com toda tecnologia do VAR ao seu favor, ele ignorou tudo, deu a falta que não tinha marcado, aplicou o 2º cartão a Kanivis e conseguiu o objetivo para o qual foi escalado pro jogo. Garantir o triunfo do queridinho da Globo/ CBF. A coisa foi tão vergonhosa, que a própria torcida dos caras, não conseguiam nem comemorar nada. E mesmo com 2 jogadores a mais (3, se contar o juiz ladrão), os cariocas faziam cêra no escanteio, enquanto o Bahia buscava o empate na raça. 

Fim de jogo. Da vergonhosa arbitragem pró-Flamengo. Porém…

Com o apito final do rubronegro de MG, começou o show da Torcida do Bahia. Que aplaudiu fervorosamente, a entrega dos seus jogadores em campo. Cantou o hino de forma efusiva. Emocionou a todos que estavam presentes, inclusive a Afonso Malaka, 10 anos, suposto torcedor do Flamengo, que vibrou o jogo todo com o Bahia, nossos gols e ainda disse que o placar deveria ser o empate. 

Mas uma coisa foi maravilhosa. Ver a muquequinha da “Vergonha do Nordeste” calada o segundo tempo inteiro e entupida no fim do jogo, pela Maior do Nordestão, foi como lavar a alma e esquecer o placar.

BORA BAÊA MINHA PORRA! 

Se a situação na tabela é ruim, o time vai começando a nos dar um alento de que dias melhores virão. Falta afinar a pontaria e marcar mais do que sofrer. A zaga hoje falhou feio, de novo, nos 3 gols. E não importa se foi de bola parada. Para citar o Ferran Soriano, a bola entra por acaso. E já são 11 gols em 6 jogos. Hora de reagir, Dom Paiva I.

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Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva e Publicitário. Twitter: @ericksc_



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