Atacante Jael só fala bobagem

O Jornal de Mídia (ótimo site, que se diga), retruca as ultimas declarações do atacante Jael, ex-Bahia, acerca do Esporte Clube Vitória. Jael, para quem esqueceu, foi demitido recentemente por meter a mão em um funcionário do clube depois de grande passagem dentro de campo, envergando a camiseta tricolor. Inflamação por pura bobagem, afinal, hoje em dia, o uso das tais redes sociais é ferramenta ideal para as promoções pessoais e banca de esquina para vender seu peixe, ainda que pobre. Que o diga o ex-goleiro Viáfara do Vitória, e o atual centro-avante Pablo Pereira, conhecido em Recife, não pelo futebol e sim pela maestria em depreciar adversários através do Twitter.

O atacante Jael, ex-Bahia e atualmente na Portuguesa, é um sujeito engraçado e muito confuso. Esta semana ele usou o Twitter para fazer uma média com a torcida do tricolor baiano e assim – quem sabe um dia – voltar para a Boa Terra e sair do anonimato em que vive e tanto o maltrata. Disse ele sobre o jogo da Lusa contra o Vitória, dia 23, no Barradão. “Contra o vice eu tô de volta galera e pode esperar gols.To louco pra jogar contra o vice e brocar eles…galera vou dormir, uma ótima noite para os lusitanos e tricolores… Me aguarden (assim mesmo com N) vices”, escreveu.

Bem, o “expressivo” currículo de Jael no futebol nacional é de fazer – a depender do ponto de vista – rir ou chorar. Ele foi revelado pelo brioso Cuiabá/MT. Apesar do pouco tempo de carreira (menos de seis anos), o atacante é o que se pode chamar de um cigano da bola. Passou como um raio pelo Fluminense, Criciúma, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Goiás e o Kalmmar FF (Suécia). Não se firmou em nenhum deles. Fez um gol aqui, outro ali, ninguém lembra. Fez “história” mesmo no Bahia. Na série B do ano passado marcou 12 gols e ajudou o time a subir para a Primeira Divisão. Sua frustração: não ter sido campeão da segundona.

Quantos títulos Jael tem na carreira? Bem, foi uma tarefa dura descobrir. Duríssima, quase desumana. A resposta: UM. Pelo Goiás, em 2009. Nem ele deve se lembrar disso. Pudera. Jael ajudou pouco, jogou pouco, treinou pouco. Fez pouco caso do time esmeraldino. Não participou da partida final, não deu a volta olímpica, não beijou o troféu e sequer aparece no pôster do campeão. Tá bom, um meio título, mas vale, ele merece por tudo que fez, ou não fez, ou sonha em fazer um dia.

Jael tá mais ou menos na Portuguesa, mas ele não se conforma. Diz que a Lusa tem poucos títulos e a torcida é bem pequena. Mas o que mais o perturba e o deixa desequilibrado é ser ignorado pela imprensa paulista, o isolamento, a solidão. Daí a necessidade de aparecer, de chamar a atenção a qualquer custo.

“Aqui em São Paulo Jael é apenas mais um na multidão. O nome dele às vezes é citado aqui ou ali, num cantinho de página, mas é difícil competir com estrelas como Rogério Ceni, Dagoberto, Lucas, Neymar, Marcos, Ganso, Elano, Adriano e até com jogadores do chamado segundo escalão. Não tem nem graça”, diz um repórter de um jornal de São Paulo, que pede para não ter o nome revelado. Por quê? “Jael é violento, agressivo, tem um temperamento complicado, uma personalidade estranha. Deixa eu aqui quieto no meu canto”, brinca o experiente jornalista.

Bem lembrado: o esquentadinho Jael já agrediu covardemente um diretor do Bahia (foi dispensado por isso) e recentemente deu um soco em um jogador do Paraná. Foi suspenso. Sem jogar e na falta do que fazer andou escrevendo bobagens. Teria feito melhor se buscasse ajuda de um psicólogo para se tratar.

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