Bahia e outros seis clubes da Série A têm cláusulas antirracistas em contratos

Bahia e outros seis clubes da Série A têm cláusulas antirracistas em contratos

Bahia, Bragantino, Ceará, Corinthians, Cuiabá, Internacional e Palmeiras afirmaram ter dispositivos no contrato

Bahia e outros seis clubes da Série A têm cláusulas antirracistas em contratos
CARROSSEL especial contratos, Dia da Consciência Negra — Foto: Infoesporte

Neste sábado, dia 20 de novembro, é comemorado o Dia da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. No futebol, muitos clubes buscam combater o racismo e para isso, decidiram incluir nos contratos cláusulas específicas, que preveem punições, como multa e suspensão, e até demissão, caso funcionários ou jogadores cometam atitudes racistas.

 

Na Série A, segundo levantamento do “ge”, Bahia, Bragantino, Ceará, Corinthians, Cuiabá, Internacional e Palmeiras afirmaram ter dispositivos no contrato específicos contra racismo, e outras formas de discriminação, como xenofobia e homofobia.

Flamengo, Fluminense, Grêmio, Juventude e Santos afirmaram ter cláusulas que preveem punição a atitudes que desrespeitem seus códigos de conduta, mas sem especificar atos de discriminação. O Atlético-GO afirmou não ter cláusulas nesse sentido. O Atlético-MG disse não ter interesse em participar da reportagem. América-MG, Athletico-PR, Chapecoense, Fortaleza, Sport e São Paulo não responderam às questões enviadas.

O Bahia foi um dos primeiros clubes a divulgar a inclusão da cláusula antirracista em seus contratos. Nela, há previsão de multa ou demissão por justa causa. Segundo o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz, os contratos feitos pelo clube continham regras mais amplas, mas o caso entre Gerson e Ramirez criou um alerta.

“Nos chamou a atenção para implementarmos um cláusula prevendo a possibilidade de punição mais rigorosa a qualquer funcionário incluindo os atletas, em caso de adoção de ações preconceituosas. Seja preconceito racial, por orientação sexual, ou religiosa. Isso totalmente de acordo com o que o Bahia acredita”, explicou Ferraz.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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