Revelado no Santa Cruz, clube que defendeu por oito anos, o goleiro Anderson teve algumas passagens pelo futebol paulista: Portuguesa, Mogi-Mirim, Oeste, Linense, Ituano e Novorizontino, antes de chegar ao Esporte Clube Bahia em agosto de 2016. Foi contratado na época para suprir a saída de Douglas Pires, que foi emprestado ao Fortaleza. Na ocasião, o presidente Marcelo Sant’Ana explicou em entrevista que era um reforço para “repor a lacuna”, afinal, o elenco já contava com Jeanzinho e Muriel. Apesar de nunca ter sido uma unanimidade e muitas vezes bastante contestado pela torcida por conta das falhas em jogos decisivos, o arqueiro teve seu contrato renovado duas vezes pelo presidente Guilherme Bellintani, ficando no clube até o final da temporada 2020, deixando o clube depois de cinco temporadas.
Desde que deixou o Bahia, Anderson segue sem clube, mas vem mantendo a forma por meio de treinamentos específicos para a posição na sua cidade-natal. Em entrevista na última semana, o goleiro projetou a expectativa em estar de volta à rotina de um clube.
“Saudades de sentir sentir aquela adrenalina de novo, aquele frio na barriga. Estou fazendo treinamentos de goleiro com um preparador, associado à academia, para manter a forma e estar preparado para um novo desafio.”
O arqueiro fez parte do título do Nordestão de 2017, além dos estaduais de 2018, 2019 e 2020. Em cinco anos no clube, disputou 72 jogos. O melhor momento de Anderson no Bahia foi em 2019, quando defendeu pênalti na final do Campeonato Baiano e garantiu o título diante do Bahia de Feira.
“Foi bom, todo ano que passou fomos campeões. Tive a chance de fazer grandes partidas e fiz grandes amigos também. Foi maravilhoso, um momento único na carreira. Mas vida que segue, agora é continuar trabalhando e ter tranquilidade para tudo voltar pro lugar”, finalizou