Guto e Argel precisam provar que não são "fogo de palha"

Guto e Argel precisam provar que não são “fogo de palha”

Guto e Argel precisam provar que não são “fogo de palha”
Foto: Divulgação / Vitória

Os técnicos Guto Ferreira e Argel Fucks tem vários pontos em comum. Ambos são contestados desde que chegaram à Salvador, mas conseguiram aos poucos engrenar a dupla BAVI e se manterem no comando apesar de toda desconfiança que pairava no ar.

No entanto, no domingo as críticas podem voltar com força à depender do resultado e do derrotado, mesmo com o primeiro dérbi de 2017 não valendo muita coisa, apenas o lado motivacional e rivalidade. Mas clássico é clássico, principalmente quando se trata do BAVI, e domingo tanto Guto quanto Argel entram em campo em ALTA, carregando nas costas o peso pelas campanhas sólidas nesse primeiro semestre, mas também a obrigação de saíram da Arena Fonte Nova com o triunfo na bagagem.

Em 2016, os treinadores cumpriram suas metas. Guto tirou o Bahia da Série B e levou pra elite, Argel segurou o Vitória na Série A. Em 2017, os números falam por si só. Guto fez o Esquadrão ser o dono da melhor campanha da Copa do Nordeste, diga-se, ainda sendo o único ainda invicto no torneio regional, e levou o time também para a semifinal do Campeonato Baiano utilizando time B em quase todas as partidas.

Já Argel classificou o Leão para a semifinal da Copa do Nordeste e fez o rubro-negro dominar o Baianão com 100% de aproveitamento. O Bahia tem uma das melhores defesas do Brasil. O Vitória tem o melhor rendimento entre os 20 clubes da Série A, e leva certa vantagem por ainda estar respirando na Copa do Brasil.

Contudo, Guto e Argel ainda não conquistaram absolutamente NADA. Falta coroar esse bom momento com título(s). Isso tudo falado acima pode evaporar daqui algumas semanas, afinal, está chegando a hora da onça beber água. Agora é a vera, os caminhos nebulosos e tortuosos são logo à frente. Decisões pelo Campeonato Baiano e Copa do Nordeste.

Momento de honrar as estatísticas, de se consolidar, provar que essa regularidade toda não é apenas fogo de palha e mostrar para que veio. Ambos têm a chance em 2017 de dá um salto na carreira de treinador conquistando títulos e fazendo uma campanha digna na Série A, porém, basta qualquer vacilo, um simples escorregão, para serem derrubados e caírem na forca da dança dos técnicos do futebol brasileiro antes mesmo de iniciarem o Brasileiro.

Veja o aproveitamento na temporada do Bahia de Guto e do Vitória de Argel às vésperas do primeiro BAVI de 2017. 

EC Bahia em 2017

19 jogos (13 triunfos, 5 empates e 1 derrota – para o Paraná – 2×0)

77,1% de aproveitamento nas competições

38 gols marcados e 6 sofridos, média de 2 gols por jogo

EC Vitória em 2017

21 jogos (18 vitórias, 2 empates e 1 derrota – para o Botafogo-PB – 4×2)

88,8% de aproveitamento nas competições

46 gols marcados e 15 sofridos, média de 2,1 gol por jogo

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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