Na última segunda-feira (04), o Esporte Clube Vitória realizou um workshop para debater sobre o modelo da SAF (Sociedade Anônima de Futebol). A reunião contou com a presença dos membros dos conselhos deliberativo, gestor e fiscal do clube. O vice-presidente Djalma pregou cautela com a escolha do modelo de SAF.
“Tudo está passando por um início, de uma necessidade, até porque primeiro nós vamos descobrir o modelo aprovado por todos nós, para depois partirmos para a SAF”, disse o dirigente.
Djalma analisou a situação atual do Vitória e acredita que seja diferente a do rival Bahia quando se tornou SAF. Na visão do dirigente, o Leão tem um momento financeiro mais confortável.
“Acho que nossa situação financeira é diferente do rival (Bahia), o rival tem uma situação financeira muito difícil, a nossa é um pouco mais confortável. Portanto, eu acredito que essa negociação seja mais tranquila”, afirmou o vice-presidente.
Em setembro, o Vitória acertou com o escritório CSMV Advogados, do advogado André Sica, que é especialista em modelo de SAF no Brasil.
Um dos modelos analisados pelo Vitória é o que mantém a associação como majoritário, permitindo que ele receba investimentos e continue com a maior parcela da sociedade, como fez o Fortaleza, que pretende vencer apenas 20% das ações. Para seguir com o controle do futebol, a associação precisa ter pelo menos 51% das ações. Na Alemanha, um exemplo desse modelo é o Bayern de Munique.