Polícia prende sócios de empresa que representa o Vitória em casos de direito de imagem

A NoFake começou a ser investigada após denúncias de várias partes do Brasil.

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu na última segunda-feira (30) mandados de prisão preventiva a dois sócios da NoFake, empresa que representa o Esporte Clube Vitória em casos de direitos de imagem e que foi responsável por processar a artesã Patrícia França pelo uso da marca do clube em uma festa de aniversário. A operação chamada de Verita Visus acontece na cidade de Santos Dumont, em Minas Gerais.

A NoFake começou a ser investigada após denúncias de várias partes do Brasil. As vítimas relataram terem sido extorquidas pela empresa, que notificou extrajudicialmente pessoas ou empresas que não estão licenciados para comercializar produtos com a marca dos seus representantes.

Segundo informação do portal Bahia Notícias, a Justiça decretou a prisão preventiva de dois sócios da NoFake, um homem de 30 anos e uma mulher de 26. Além disso, foram emitidos mandados de busca e apreensão na sede da empresa e nas residências dos investigados.

O caso da artesã ganhou grande repercussão na imprensa após ela desabafar nas redes sociais por ter sido multada em R$ 1.600 e perder o acesso a sua página no Instagram. Patrícia assinou um contrato de regulamentação com o Vitória para voltar a comercializar os seus produtos dentro da lei. Na ocasião, o Vitória afirmou que a NoFake notifica apenas pessoas jurídicas, e afirmou que iria adotar um novo protocolo para a fiscalização do uso da marca do clube.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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