O Palmeiras foi derrotado pelo Vitória, neste sábado, por 2 a 0, e sofreu o primeiro revés dentro do Allianz Parque no Campeonato Brasileiro. Em entrevista após a partida, o técnico Abel Ferreira explicou a decisão de escalar um time reserva, priorizando o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Ele reconhece que o time está em um momento ruim, mas confia na recuperação.
“Se olharmos bem, tem jogadores ali que têm sido usados. Vitor Reis é nosso titular, Ríos também, ou era, o próprio Estêvão. Havia uma mistura. O Rony foi e é. Confio em todos. Entramos fortes no jogo, mas sem perigo. Tivemos escanteios na primeira parte. Sinceramente, olhando para o jogo todo, temos que assumir que estamos em um mau momento de produção ofensiva. Pouco ofensivos, muito afobados no último terço. É um momento mau que temos que aguentar, trabalhar, e o único remédio é vencer. Para mim é um momento mau”, reconheceu o técnico.
“Todas as equipes têm bons e maus momentos. Nenhum deles perdura. Nos resta trabalhar, ver realmente os jogadores que querem, que têm vontade e podem nos dar vitórias. Acontece com todas as equipes, entramos em uma fase má, aguentar, assumir e agora recuperar os nossos jogadores para esse jogo de ida da Copa do Brasil e voltar ao campeonato e perceber que teremos 11, 12 jogos nos próximos 30 dias”, completou.
Sobre o jogo, Abel insistiu que o time precisa melhorar sua produção ofensiva, mas reclamou da arbitragem de Caio Max Augusto Vieira (RN). Para o técnico, o segundo gol do Vitória teve uma irregularidade no início da jogada: uma possível falta em Flaco López.
“O primeiro gol perdemos um duelo que estava em superioridade. Infelizmente os chutes que demos não conseguimos fazer um gol. O adversário deu dois chutes e fez. A eficácia vale muito no futebol. Tirando o fraco desempenho ainda não sei porque o árbitro não deu falta no segundo gol. Houve uma cotovelada clara na cara do Flaco. É gritante isso, assim como é gritante o fraco desempenho e rendimento da nossa equipe”, disse Abel.
Ele concordou com as vaias da torcida. “Acho que o torcedor é soberano, e se quer saber é assim que eu gosto: apoiar o jogo todo e vaiar no final. Não produzimos o que devíamos e o torcedor é soberano”.
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